RIO REAJUSTA TARIFAS DE ÔNIBUS A PARTIR DE TERÇA-FEIRA 1 DE MARÇO

Começa a valer a partir de terça-feira (1º) de março, o reajustes da passagens de ônibus na Região Metropolitana do Rio.

 

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A autorização para o reajuste foi dada em através da portaria publicada pelo Departamento Estadual de Transportes Rodoviários (Detro). A justificativa para o reajuste, o órgão apontou dois pontos: o último aumento ocorreu há três anos (fevereiro de 2019) e o percentual repassado para o usuário ainda ficou abaixo do que indicavam planilhas de custo do setor. Pelas tabelas, o reajuste poderia chegar a 18,51%.

A viagem em ônibus com ar-condicionado entre Alcantara (São Gonçalo) e Candelária no Centro da cidade do Rio, por exemplo, passa a custar R$ 22,45. Já um deslocamento entre Barra da Tijuca, na Zona Oeste carioca, e São João de Meriti sobe para R$ 9,50 nesta terça-feira.
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Mais aumentos
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A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou um reajuste nas tarifas do metrô. O valor autorizado é de R$ 6,80 a partir do dia 2 de abril. Mas em nota, o governo do Estado informou neste domingo, que negocia um acordo para um valor menor, tanto para os usuários em geral como para aqueles que têm direito a tarifa-social, respeitando o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.
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No caso de linhas que interligam cidades que não são da Região Metropolitana, o reajuste autorizado é de 4,18%. Por sua vez, para linhas urbanas não metropolitanas fiscalizadas pelo Detro, o aumento será de 6,01%.

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O presidente do Detro, o delegado da Polícia Civil, William Pena Junior, apresentou outros argumentos para a concessão do reajuste, como aumentos nos insumos, inclusive nos valores do diesel. Ele alegou ainda que as empresas estão em ”grave situação econômica”. E isso até mesmo ‘‘impede permissionários e concessionários de honrarem as dívidas existentes, como por exemplo, taxas de vistoria de fiscalização e IPVA da frota, o que gera um pernicioso ciclo de problemas, que em última análise prejudicam a população usuária do serviço”’, escreveu o presidente.

Quanto a qualidade questionável das condições dos transportes urbanos, principalmente na região metropolitana, o Detro ou quaisquer outra  Agência Reguladora de Serviços Públicos, não comentou, já que a insatisfação de usuários é latente.  


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