Protestos em batalhões da Baixada contou até com banheiros químicos

Na porta das unidades, mulheres reclamaram da falta do pagamento do 13º salário e dos vencimentos que estão sendo parcelados.

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Parentes de PMs que fizeram bloqueios na porta dos batalhões da Baixada Fluminense, nesta sexta-feira, encontraram uma solução para não passar por apertos. Para dar mais conforto aos manifestantes que estavam empenhados em evitar a saída de viaturas e de policiais das unidades, banheiros químicos foram instalados em frente aos batalhões de Caxias (15º BPM), Belford Roxo (39º BPM) e Mesquita (20º BPM).

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Em todas as unidades, os manifestantes deram a mesma resposta quando foram perguntados se estavam pagando pelo aluguel do banheiro químico.

— Conseguimos por empréstimo com alguns amigos —disse a mulher de um PM, que pediu para não ser identificada, em Belford Roxo. Em frente ao 39º BPM, haviam dois banheiros. Um deles foi instalado por volta das 10h. Em Caxias, havia o mesmo número de sanitários. Já em Mesquita,o banheiro químico só foi instalado na parte da tarde.

— Na parte da manhã, a dona da lanchonete disponibilizou um banheiro pra gente ir usando. Agora ficou melhor —disse a mulher de um PM, que pediu para não ser identificada.

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Em São João de Meriti, cerca de 30 pessoas, incluindo crianças, fizeram um bloqueio na porta do 21º BPM (Vilar dos Teles). Em Belford Roxo, cartazes com toque de humor também foram utilizados no protestos.

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Na porta das unidades, mulheres reclamaram da falta do pagamento do 13º salário e dos vencimentos que estão sendo parcelados.

— Por causa da situação eu e meu marido estamos quase sendo despejados. Nossa prestação do financiamento da casa está atrasada há três meses — disse Virgínia Nascimento. Ela não foi a única que admitiu estar no vermelho por conta do atraso de pagamentos.

-—Perdi meu marido, em 2014, que infartou trabalhando. Só consegui receber uma das cinco parcelas do salário de dezembro . E o 13 salário também não saiu. Por conta disso, meu nome está sujo e a dívida do cartão de crédito chegou a R$ 5 mil —disse a pensionista Marlene Jardim, de 62

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Fonte: Jornal Extra

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