Os profissionais se reuniram em assembleia aberta no Largo do Machado e seguiram em passeata em direção ao Palácio Guanabara.
Profissionais da rede estadual de Educação do Rio entram no segundo dia de greve nesta quinta-feira (dia 18). Professores e funcionários administrativos pedem que o governo do estado aplique o piso nacional do magistério e reajuste o salário dos profissionais.
A paralisação, que inclui merendeiras, porteiros e inspetores de alunos, por exemplo, foi aprovada em assembleia geral da categoria no último dia 11.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ) calcula que 80% dos 60 mil professores e cerca de seis mil funcionários que trabalham nas 1,2 mil escolas do estado aderiram ao movimento.
Procurada, a Secretaria estadual de Educação informou que tem um sistema automatizado de controle de frequência dos profissionais da rede, e que 85% deles trabalharam normalmente nesta quinta. “Os pleitos apresentados pelos profissionais estão sendo analisados e, conforme o sistema de controle de frequência da secretaria, a adesão à greve está em 15% em todo o estado.”, informou a pasta, por meio de nota.
Assembleia e manifestação
Na tarde desta quinta-feira, os profissionais se reuniram em assembleia aberta no Largo do Machado e seguiram em passeata em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras, na Zona Sul. As vias do entorno foram fechadas.
Além da incorporação do piso nacional, os professores reivindicam:
– A revogação do Novo Ensino Médio (NEM).
– A convocação de concursados para o magistério dos concursos de 2013 e 2014.
– A convocação de inspetores de alunos do concurso de 2013.
– A abertura de novos concursos para suprir a carência de profissionais nas escolas e para as funções de assistente social e psicólogo, como resposta ao aumento da violência no interior do espaço escolar.