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Presos falsos policiais por crime de extorsão em Piabetá-Magé

A Operação Extorsão S/A é um desdobramento das investigações da delegacia de Piabetá.

Dois homens que se passavam por policiais civis, usando mandados de prisão e busca e apreensão falsos, foram presos na manhã desta terça-feira (20). Segundo a polícia, a dupla usava os documentos para extorquir suas vítimas, que supostamente não teriam cumprido ordens da justiça.

A Operação Extorsão S/A é um desdobramento de uma investigação iniciada pela 66ª DP (Piabetá), sob o comando do delegado titular da unidade policial, Dr. Ângelo Lages.

A polícia investiga a participação de outros integrantes nessa quadrilha.

As investigações apontam que uma das vítimas chegou a ter um prejuízo de quase R$ 30 mil. A operação é realizada em municípios da Baixada Fluminense, como Duque de Caxias, Belford Roxo e Magé e contou com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e de agentes do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB).
Segundo a distrital, pelo menos quatro pessoas participavam do crime, entre eles Guilherme de Albuquerque Melo e Luiz Fernando Procópio Júnior, que tiveram mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Regional de Vila Inhomirim e foram presos. Eles ficaram detidos temporariamente. A dupla vai responder por extorsão e associação criminosa.
– Eles sempre agiam do mesmo jeito. Chegavam nos locais, que eles suspeitavam que tinham irregularidades, e faziam as extorsões. Eles chegaram a ir na casa de um empresário e afirmaram que ele estava preso por um delito cometido. Durante aquela falsa prisão, eles começaram a extorqui-lo. O bando e a vítima foram até uma agência bancária e retirou todo o dinheiro que tinha e deu para eles – conta o delegado Ângelo Lages, titular da delegacia de Piabetá.

Cansado de ser achacado, um microempresário denunciou o bando. Durante o tempo em que ele foi coagido, o homem teve que pagar quase R$ 30 mil e era ameaçado diariamente.

– A vítima viu que de cara que eles não eram policiais e decidiu denunciar – lembra o delegado.

Durante as buscas, os investigadores encontraram nas casas dos suspeitos camisas da polícia, acessórios para portar arma de fogo, um veículo Mitsubishi Pajero blindado, utilizado pelos acusados nas extorsões, além de telefones celulares possivelmente roubados.

Todo o material arrecadado foi levado para a 66ª DP. Segundo o delegado Ângelo Lages, a investigação terá uma segunda etapa para identificar outras pessoas que faziam parte do esquema.

– Temos o registro de outras três pessoas que sofreram extorsões aqui em Piabetá. Com a prisão deles, vamos analisar se eles são a quadrilha que cometeu esses crimes.


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