Presidente da Alerj diz que Cláudio Castro fez ameaças a parlamentares

Sessão Plenária foi marcada por bate-boca entre presidente da assembleia e líder do governo.

A sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) desta quarta-feira (28) foi marcada por um bate-boca entre o presidente da Casa, André Ceciliano (PT) e o líder do governo, deputado Márcio Pacheco (PSC).

Ao encerrar a Ordem do Rio, Ceciliano chamou a atenção de Pacheco sobre denúncias de que o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), teria ameaçado parlamentares em relação a votação de suspensão do decreto que autorizou a venda da Cedae.

É impossível a área de Segurança Pública ficar anos sem aumento, é impossível Educação sem aumento, é impossível Saúde sem aumento e contratação. Eu faço a defesa do parlamento, os parlamentares são livres para votarem a favor ou contra abstenção. Mas, ameaça eu não vou permitir”, completou o presidente da Alerj.

Quando pôde fazer uso da palavra, o deputado estadual Márcio Pacheco se manifestou em defesa do governador. Segundo o líder do governo, Claúdio Castro não teria essa postura. Apesar disso, ele foi interrompido pelo presidente da Casa.

O governador Cláudio Castro, para quem o conhece pessoalmente, sabe que não é do seu feitio, não é da sua personalidade, da sua disciplina e do seu aprendizado político tal ação. O governador Cláudio Castro é, talvez, uma das pessoas mais cordatas e preparadas para o trato político que eu conheço”, afirmou Pacheco.

Veja a sequência do diálogo:

  • “Deputado Márcio, vossa excelência está dizendo que eu estou mentindo? Que ele não ameaçou parlamentar?”, interrompe André Ceciliano.
  • “Presidente…”, continua Márcio Pacheco.
  • “Vossa Excelência, está dizendo que ele não ameaçou parlamentar?”, insiste Ceciliano.
  • “Estou dizendo, senhor presidente, que o governador Cláudio Castro não ameaça parlamentares”, diz Pacheco.
  • “O senhor está dizendo que o governador não ameaçou parlamentar? Sim ou não?”, pergunta André Ceciliano.
  • “Não. Ele não ameaçou nenhum parlamentar”, respondeu Márcio Pacheco.
  • “Não? Não ameaçou? Você quer que eu dê no nome dele aqui? (…) Eu renuncio meu mandato aqui e quero que Vossa Excelência renuncie o seu se ele não ameaçou”, insiste Ceciliano, apontando para o monitor da videochamada da sessão.

Castro informou que “ameaças não compõem o acervo democrático ao qual o governador se filiou desde o primeiro dia em que assumiu sua trajetória“.

O governo disse ainda que “quem levou essa afirmativa ao presidente deveria buscar, junto a seus pares, exemplos da conduta republicana, que é marca da trajetória do governador“. Ainda de acordo com o posicionamento de Cláudio Castro, o governo manifestou “o mais profundo respeito e admiração pela Alerj e seus integrantes“.

Márcio Pacheco informou que “não é, nem de longe, a postura do governador conduzir qualquer tipo de ameaça e desconhece medidas nesse sentido“. A orientação do Governo, segundo o parlamentar sempre será a busca pelo consenso.


Fonte: Portal G1

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