Durante as investigações, o proprietário do estabelecimento comercial confessou ter sido procurado.

Policiais da 59ª DP (Duque de Caxias) prenderam,o policial militar Thiago Monteiro Robaina, de 34 anos, por ameaça e furto qualificado. Segundo a delegada titular, Raíssa Celles, o PM teria ameaçado um comerciante para que ele facilitasse o furto a um caixa eletrônico de um supermercado, em Caxias, na Baixada Fluminense, em dezembro de 2017. O local foi invadido um mês após as ameaças, de onde foram retirados R$ 128 mil.
Segundo Raíssa, a ausência de sinais de arrombamento no supermercado, ocorrido no dia 7 de dezembro de 2017, no interior do mercado Três Irmãos, em Caxias, despertou a atenção dos agentes.
Durante as investigações, o proprietário do estabelecimento comercial confessou ter sido procurado, dois meses antes, pelo policial militar Thiago, conhecido por “Topete”, que o solicitou que facilitasse a sua entrada no mercado.
Mesmo tendo rejeitado a proposta, o proprietário sofreu novo assédio do policial militar, que o ameaçou caso não entregasse as chaves do estabelecimento comercial para que pudesse confeccionar cópias.
Combate à corrupção policial será prioridade da intervenção no Rio
“Não podemos fazer intervenção só do lado de fora, nas ruas; precisamos intervir também dentro das polícias”. A frase foi dita no sábado por uma das autoridades federais que participaram de uma reunião no Palácio Guanabara sobre a missão que as Forças Armadas terão no Rio. Segundo ela, durante o encontro, o presidente Michel Temer e o novo responsável pela segurança do estado, general Walter Braga Netto, deixaram claro que o combate à corrupção se tornou uma prioridade, algo tão importante quanto a presença ostensiva do Exército em áreas conflagradas.
Passada a reunião, autoridades se preparam para tentar aplicar o que é considerada a parte mais difícil da intervenção federal na segurança pública do Rio, decretada por Temer na sexta-feira: um modelo de ação que permita a realização do que chamam de “limpeza” nas polícias Militar e Civil do estado. Existe a possibilidade de o presidente assinar um decreto suplementar nos próximos dias, detalhando o poder de atuação de Braga Netto. Isso é uma reivindicação de oficiais, que querem garantir carta branca para o general tomar todas as decisões que julgar necessárias.
Fonte: Jornal Extra
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