Tiro atingiu a cabeça do inspetor Ellery de Ramos Lemos, chefe de investigações da Delegacia de Combate às Drogas.
Um policial civil morreu após ser baleado na cabeça durante uma operação contra o tráfico em Acari, na Zona Norte do Rio, nesta terça-feira (12). Ellery de Ramos Lemos era chefe de investigações da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD).
Após ser baleado, o inspetor, de 51 anos, chegou a ser levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste do Rio, mas já chegou morto na unidade.
Equipes da Polícia Civil foram deslocadas para a região para fazer buscas pelos criminosos. Depois da morte de Ellery, agentes de várias delegacias foram deslocados para atuar na operação em Acari.

Por volta das 16h20 de terça, durante a operação, uma rua foi interditada dentro da favela de Acari. Criminosos deixaram uma granada cair, segundo a polícia.
A operação estava em andamento até às 16h40 desta terça.
O agente foi o terceiro policial civil assassinato este ano no estado. Os outros foram o agente Renato Laelson, que reagiu a um assalto em um supermercado, e o delegado Fábio Monteiro, achado morto no porta-malas do próprio carro, perto da Favela do Arará. Os dois casos foram em janeiro.
Cinquenta e seis policiais militares também foram mortos em 2018 no Rio.

Chefe do tráfico do Amarelinho preso
O chefe do tráfico do Conjunto Amarelinho, em Irajá, foi preso, na manhã desta terça-feira(12), em Salvador, na Bahia.
Rogério Santos do Nascimento, conhecido como Crânio, foi encontrado por agentes da Polícia Civil do Rio em uma operação distinta da deflagrada em Acari nesta terça, segundo o delegado titular da 39ªDP (Pavuna) Henrique Damasceno.
Ainda de acordo com Dasmaceno, Rogério será transferido para o Rio de Janeiro até quarta-feira (13).
“Ele estava vivendo num apartamento de classe média da capital baiana tentando passar desapercebido. Fizemos um trabalho de investigação e chegamos até ele hoje”, disse o delegado.
Fonte: G1
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