Eles denunciam que a falta de agentes no atendimento do Raio-X resulta em filas gigantescas, e a retirada do atendimento de mecânicos nas aeronaves.
Os policiais civis protestam na manhã desta sexta-feira, na Rua Teixeira Soares, no Maracanã, na Zona Norte do Rio. O grupo se reúne na entrada da Vila Mimosa, perto do Estádio do Maracanã, onde acontecerá a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, na noite desta sexta-feira.
O cartaz usado pelo grupo traz a mensagem “Bem-vindos ao inferno. Policiais e bombeiros não recebem salário, qualquer um que vier ao Rio de Janeiro não estará seguro”. No local, também estão mulheres e familiares de policiais mortos no Rio de Janeiro, que usam cartazes “Queremos nossos heróis vivos”.
Houve confusão quando policiais do Batalhão de Choque impediram os manifestantes de se aproximarem do Maracanã.
Segundo o Centro de Operações Rio, a manifestação ocupa duas faixas da Rua Teixeira Soares, no sentido Maracanã. A CET-Rio está no local.
Aeroviários também protestam
No dia da abertura dos Jogos Olímpicos, o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) realiza um ato no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. O grupo busca chamar a atenção para a situação de risco da aviação civil e a política nacional.
Os participantes reclamam que as políticas adotadas pelas empresas e administradoras de aeroportos colocam em risco a segurança de voo. Eles denunciam que a falta de agentes no atendimento do Raio-X resulta em filas gigantescas, e a retirada do atendimento de mecânicos nas aeronaves. Os profissionais também se queixam do excesso de jornada de trabalho.
O sindicato também critica a a saída da presidente Dilma Rousseff (PT) de seu cargo, atualmente ocupado pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB).
Servidores protestaram em junho
Em junho, um protesto de policiais civis, policiais militares e bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, com a mesma placa, dentro da área de desembarque do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) ganhou destaque nos jornais internacionais.
Os jornais destacaram a falta de pagamento dos servidores e as péssimas condições de trabalho que eles enfrentam no dia a dia. As publicações também citaram uma pichação numa viaduto onde está escrito: “Welcome, we don´t have hospitals” (Bem-vindo, nós não temos hospitais).