Rede TV Mais A Notícia da sua cidade!
Tineném tinha 15 mandados de prisão em aberto e uma ficha criminal com 40 anotações, sendo 37 por roubo.
A polícia do Rio prendeu Itamar Augusto Xavier dos Santos, de 29 anos, o Tineném, considerado o maior ladrão de cargas de cigarros do estado. Ele encontrado em casa, em Maricá, na Região dos Lagos, nesta segunda-feira (12) por agentes da 29º DP (Madureira) prenderam.
Tineném estava se preparando para mudar de casa quando os policiais chegaram. A ideia do criminoso era se esconder na Favela do Jacarezinho, no Jacaré, na Zona Norte, um dos locais onde ele vendia os cigarros roubados e poderia contar com a cobertura de traficantes.
“A carga de cigarro é atrativa para esses criminosos porque é uma carga fácil de ser revendida, pouco volumosa, e que tem uma saída no comércio muito rápida”, disse o delegado Neilson Nogueira.
Num áudio, o criminoso fala que usa um carro normal nos roubos que pratica.
“Nós ‘tá’ com carro normal. Aí carro normal dá pra nós ‘jogar” as caixas rapidinho dentro, e como, sair fora e chegar aqui, divisão certinha, tá ligado? É o bicho”, disse Itamar.
Ele foi gravado em imagens, de capacete, durante um roubo de carta em Madureira, na Zona Norte do Rio, em agosto de 2019. Ele aborda o motorista que transportava cigarros e o obriga a seguir a moto, de marcha a ré. O criminoso faz a vítima retirar todas as caixas do veículo e colocar no chão, enquanto o carro dos ladrões já está a esperar para transportar os cigarros roubados.
Itamar estava foragido da justiça há pouco mais de um ano. Contra ele, havia 15 mandados de prisão preventiva por roubo em aberto. Itamar tem uma ficha criminal extensa: são 40 anotações, sendo 37 delas referentes a roubos. Oito deles foram praticados na região de Madureira.
Mesmo procurado, o criminoso continuava praticando roubos na Zona Norte da cidade, como explicou o delegado Neilson Nogueira.
“Cigarro é um tipo de produto que tem uma carga tributária muito elevada e tem preço tabelado. Então, qualquer maço de cigarro comercializado abaixo do valor, é porque é produto de crime”, disse o delegado.
Fonte: Portal G1
