Polícia prende em Duque de Caxias, líder de uma das maiores quadrilhas de roubos de carga do RJ

Segundo as investigações, bando chefiado por Herbert Pinto atacou caminhões diariamente nos últimos seis meses.

Preso em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, Herbert da Silva Pinto, conhecido como Gabera, é apontado pela polícia como líder de uma quadrilha de roubo de cargas que atacou caminhões todos os dias nos últimos seis meses.

Gabera e os comparsas Luis Felipe da Silva Maria e Bruno Santos da Silva foram capturados na favela Centenário, no complexo de favelas da Mangueirinha.

As investigações sobre a quadrilha mostram que Gabera não rendia os motoristas nem vendia as mercadorias: a função dele era escolher que veículo seria atacado e dar a ordem para a abordagem. A especialidade do bando, que atuava na rodovia Washington Luís e no Arco Metropolitano, eram as cargas de alimentos e eletroeletrônicos.

Gabera guiava seus comparsas por teleconferência e orientava cada movimento dos assaltantes, como mostram gravações de diálogos entre os criminosos, feitas pelos investigadores.


Gabera: “Fala pro menor empurrar a porta, manda encostar já abrindo a janela, mano”.

Comparsa: “Oi?”

Gabera: “Manda encostar já abrindo a janela. Copiou?”

Comparsa: “Já é”.

Gabera: “Pode pegar, quando quiser”.

As conversas entre os bandidos também deixam claro que, se o motorista do caminhão atacado não colaborasse, podia esperar pelo pior. “O motorista não pode fazer gracinha não, mano. Fala para ele que tem uma viatura aqui na frente, pra ele não fazer gracinha. Vou dar um tirão nele e pula que nóis [sic] te pega”, diz Gabera a um comparsa.

Para cometer os assaltos, a quadrilha roubava carros, que tinham as placas trocadas e eram descartados logo após a abordagem aos caminhões.

“Eles, no princípio, roubavam um carro, depois adulteravam o veículo com alguma placa de um veículo bom, com status de veículo legal, e com isso eles praticavam roubos de cargas nesta região da Rodovia Washington Luis e do Arco Metropolitano. Em média, eles roubam por semana dois carros e podemos chegar numa média de dez a quinze cargas por semana com esses veículos roubados”, explicou o delegado Aloysio Falcão.

Segundo a polícia, Luiz Felipe era o responsável por distribuir as cargas roubadas, das favelas do Vai Quem Quer e do Dique, em Caxias, para uma favela do Jardim América, Zona Norte do Rio, e para a Vila Kennedy, na Zona Oeste. Os receptadores vinham de longe, porque sabiam o que encontrariam.

Receptador: “Oi Felipe! Caiu alguma coisa aí hoje?”

Luiz Felipe: “Caiu ontem. Só lâmpada, uísque, desodorante, maquiagem”.

Fonte: G1

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