Delegado da 67 DP, Dr. Antônio Silvino, já teve acesso a dados como descrição e parte da placa do carro que ajudou na fuga da suspeita.
A 67ª DP de Guapimirim, segue em buscas pela dona de casa Isabel de Jesus, de 53 anos, suspeita de assassinar a facadas a artesã Miriam do Nascimento Rodrigues, de 43 anos, em Guapimirim. O crime motivado por ciúmes revoltou moradores da região, que prometem fazer protestos em memória da vítima, que era muito querida na região do Bananal, onde morava. Havia a expectativa de que a suspeita se entregasse à polícia nesta quinta-feira, mas ela segue foragida.
Assassinato cruel
Na noite de domingo, Miriam foi a um evento em um sítio no bairro Vale das Pedrinhas, em Guapimirim, acompanhada do comerciante Gilson Amaral Oliveira. Por volta das 20h, Isabel de Jesus, de quem Gilson estava separado desde o dia 10 de maio, chegou ao local com um facão e atacou Miriam, acertando-a diversas vezes e fugiu em um carro de aplicativo. A vítima correu para se proteger e foi socorrida, sendo levada para o hospital municipal de Guapimirim e depois para o Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. Lá ela passou por duas cirurgias, mas não resistiu, vindo a falecer na terça-feira.
Sem arrependimento
O caso está sendo investigado pela 67 DP, onde o titular Antônio Silvino, já teve acesso a dados como descrição e parte da placa do carro que ajudou na fuga da suspeita, além de áudios entregues pelo ex-companheiro de Isabel, onde a mesma dizia que iria esperar correr o prazo de prisão em flagrante e se entregar, pois “iria sair pela porta da frente da delegacia” e que não estava arrependida do crime e que a caso a vítima não tivesse morrido, ela voltaria para “terminar o serviço”.
Família de Miriam dilacerada
Familiares de Miriam estiveram na Delegacia nesta quinta-feira para ajudar com mais informações. Irmã da vítima, que deixou um filho de 23 anos, Delcicleide Nascimento lamentou a brutalidade do crime e o vazio que a morte da irmã deixou na família, e prometeu não descansar até ver a suspeita presa.
“Minha irmã era uma pessoa boa, muito querida, não fazia mal a ninguém. Foi muita covardia o que essa mulher fez. Nos áudios ela diz que ia esperar para escapar do flagrante e que iria voltar caso não tivesse morrido. Nós estamos muito tristes, minha irmã vai deixar um vazio muito grande, mas eu e meus irmãos estamos aqui e não vamos descansar até essa assassina estar presa. Eu espero que ela se arrependa, se entregue, queremos que a justiça seja feita.” Esperamos isso.
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