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POLÍCIA FAZ OPERAÇÃO CONTRA REVENDA DE IPHONES ROUBADOS NO RIO

 Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Japeri, São Gonçalo e Arraial do Cabo, estão entre os municípios envolvidos na operação. 

A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta quarta-feira (15) a Operação Ligação Direta, contra a revenda de iPhones roubados no Rio. Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas haviam sido presas.

Segundo as investigações, os assaltantes agiam no Centro do Rio e subtraíam cerca de 160 aparelhos por mês.

Esses iPhones eram vendidos lá mesmo ou anunciados em plataformas na internet como se fossem originais. A quadrilha também tinha máquinas de cartão de crédito e entregava os telefones em pontos movimentados, como estações de metrô, com nota fiscal falsificada da Apple. Mas, quando os compradores tentavam ligar o telefone, descobriam que o celular estava bloqueado.

Agentes da 5ª DP (Centro) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir 19 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão na capital e nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Japeri, São Gonçalo e Arraial do Cabo.

Dois dos alvos já estavam encarcerados. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Especializada da Capital.

A denúncia, oferecida em janeiro, relata que os criminosos utilizavam repetidamente os mesmos modelos de nota fiscal e números de IMEI espécie de código de identificação do aparelho, o que sinaliza que os crimes derivam de um mesmo tronco organizacional”, afirmou o MPRJ.

O delegado Deoclécio Assis, titular da 5ª DP e responsável pela operação, alertou para os riscos desse tipo de crime.

Ao comprar um celular sem nota fiscal, de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação. Esse tipo de compra, que parece vantajosa pelo preço abaixo do praticado no mercado, alimenta toda uma cadeia criminosa e pode ter custado a vida de uma vítima”, explicou.

De acordo com o delegado, existem sinais claros de que o aparelho que está sendo vendido pode ser produto de roubo ou furto. Além do preço atrativo, os receptadores costumam exigir pagamento à vista ou por Pix e combinam a entrega sempre na rua ou em estações do metrô.

“Fuja de sites duvidosos e perfis desconhecidos em redes sociais. Compre sempre em lojas confiáveis, com nota fiscal legal e garantia de procedência lícita”, recomendou o titular da 5ª DP. “E se for vítima de roubo ou furto, procure sempre a delegacia, para que o crime seja investigado e os autores sejam identificados e responsabilizados”, emendou.