POLÍCIA CUMPRE MANDADO DE BUSCA NA CASA DE SUPLENTE EM INVESTIGAÇÃO PELA MORTE DE VEREADOR EM MAGÉ

Operação da DHBF apreende armas, documentos e eletrônicos; Mário Gentil passa de testemunha a investigado, que segue em segredo de justiça.

A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (12/11), mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suplente de vereador Mário Jorge Soares Gentil, no âmbito das investigações sobre o assassinato do vereador Silmar Braga de Souza (PP), ocorrido em janeiro deste ano em Magé.

A ação resultou na apreensão de sete armas de fogo registradas em nome de Gentil como CAC, além de munições, carregadores, radiocomunicadores, máquina de contar dinheiro, anotações financeiras, documentos e celulares. Todo o material foi encaminhado para perícia.

Segundo fontes da investigação, Gentil, que inicialmente figurava como testemunha, agora passa à condição de investigado em razão de novos desdobramentos apurados pela polícia. Apesar da mudança de status, não há qualquer conclusão sobre a participação do suplente no crime, e o caso permanece sob segredo de justiça.

MÁRIO GENTIL SE MANIFESTA EM VÍDEO: “NÃO TEMO QUALQUER ACUSAÇÃO”

Pelas redes sociais, Mário Gentil publicou um vídeo horas após a operação.
No pronunciamento, o suplente:

  • confirma que sua residência foi alvo da incursão da Polícia Civil na manhã de 12/11;

  • afirma que ele e sua família estão bem;

  • diz não temer nenhuma acusação e que não possui envolvimento com o assassinato do vereador;

  • declara estar à disposição da Justiça para esclarecimentos;

  • reforça que acredita que “tudo será esclarecido no tempo correto”.

A defesa de Gentil deve se manifestar formalmente ao longo dos próximos dias, apresentando documentos e informações que consideram importantes para afastar qualquer suspeita.

O CRIME
O vereador Silmar Braga, de 50 anos, foi assassinado em 20 de janeiro de 2025, quando saía de casa no bairro Nova Marília, em Magé. Ele foi atingido por disparos efetuados por criminosos em uma motocicleta e levado ao hospital municipal, mas não resistiu aos ferimentos.

Silmar estava em seu 4º mandato consecutivo, era filiado ao PP e mantinha forte base eleitoral na região onde morava. Sua morte provocou grande comoção no município e reforçou o histórico preocupante de violência política na Baixada Fluminense.

SIGILO E PRÓXIMOS PASSOS

A DHBF mantém o inquérito sob sigilo. Até o momento:

  • não há pedido de prisão contra Mário Gentil;

  • não há denúncia formal apresentada pelo Ministério Público;

  • a polícia segue analisando o material apreendido e ouvindo testemunhas.

As próximas fases devem incluir cruzamento de dados das armas apreendidas, perícia em celulares e verificação de possíveis vínculos entre os fatos apurados e o dia do crime.

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