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PM que fazia segurança de secretário de Witzel é morto durante tentativa de assalto

Os bandidos fugiram.

Um policial militar que fazia a segurança do secretário de governo Cleiton Rodrigues foi baleado e morto quando o carro em que estava passava pela Rua Soares Cabral, em Laranjeiras.

De acordo com testemunhas, por volta das 15h50, seis homens teriam saído de um Gol branco e abordado o Toyota preto onde estava o sargento Luiz Felipe Pinto Rodrigues. Os homens tentaram invadir o carro e foram impedidos pelo agente, que levou três tiros. Os bandidos fugiram. O secretário e a mulher, que estavam em um prédio próximo do veículo, não foram feridos.

Assustados pelo barulho e pelo gritos, os moradores da rua foram às janelas e viram o desespero da esposa do secretário. Médicos da redondeza desceram e tentaram fazer reanimação da vítima até que chegasse a ambulância do Samu. O PM foi retirado em estado gravíssimo, mas morreu no Hospital Central da Polícia Militar, no bairro do Estácio.

Pelo barulho que fez, os tiros pareciam ser de pistola. Depois, escutei uma mulher berrando “Cleiton! Cleiton!” e logo a rua estava cheia de carros oficiais do Estado. Logo achamos que era algo contra alguém importante disse um dos moradores da rua, o guia de turismo Gabriel Cartajena.

O caso está sendo investigado pela 9ª DP (Catete) e pela Delegacia de Homicídios da Capital, que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte. Foi realizada perícia no local e equipes da unidade estão em busca de câmeras de segurança que ajudem a identificar a autoria do crime. A suspeita preliminar da Polícia Militar é que o caso seja uma tentativa de assalto. Luiz Felipe é o 17º agente de segurança pública assassinado no Rio de Janeiro este ano

O porta-voz da Polícia Militar, o coronel Mauro Flies, disse que este pode ser considerado um crime pontual, e que não há ondas de saques, assaltos e violência na cidade como se tem alardeado, principalmente, nas redes sociais e grupos de bairro durante esta época de epidemia de Covid-19 que tem mantido as ruas mais esvaziadas.

Fonte: Jornal Extra