O cabo é o 132º policial militar assassinado no Rio em 2017.

O cabo Melqui Oliveira, assassinado com 15 tiros na madrugada deste sábado, sonhava em fazer curso do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para ser da tropa de elite da PM. Em postagens em seu perfil no Facebook, colegas de farda lamentam a morte do agente, que tentou impedir o roubo de um banco por um bando fortemente armado, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. O cabo é o 132º policial militar assassinado no Rio em 2017.



“Hoje perdi mais um irmão que de farda que passou momentos bons e ruins comigo na minha formação na PM, um grande homem lembro do nosso carnaval juntos e nossas idas a praia quando estávamos de bobeira no CFAP, era um guerreiro que tinha um sonho de um dia se tornar caveira do Bope. Que Deus o tenha e possa confortar seus familiares e amigos”, afirma um colega de curso de formação do policial.
Melqui era natural de Volta Redonda, e estava lotado, atualmente, no 5º BPM (Praça da Harmonia). Segundo testemunhas do crime, ele havia acabado de sair do batalhão quando tentou impedir o assalto e foi atingido.

Segundo testemunhas contaram aos policiais, os bandidos estavam em dois utilitários. Os integrantes do bando estariam roubando uma unidade do banco Santander na Rua São Cristóvão quando se depararam com o PM, que estava de carro. Na ação, os bandidos dispararam contra a vítima que tentou se proteger e responder ao ataque. O cabo estava acompanhado de uma mulher que, durante o fogo cruzado, correu para atrás de uma das pilastras na calçada. Ela, que não teve a identidade revelada, não ficou ferida.

Após cometerem o assassinato, os criminosos conseguiram fugir, mas deixaram um rastro de destruição: as portas da agência bancária estavam destruídas, com estilhaços do vidro espalhados pela calçada; e havia diversas marcas de disparos no veículo que era conduzido pelo policial militar e também em paredes e portas naquele trecho das vias.
Fonte: Jornal Extra
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