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PM do Rio atrasa pagamentos de carros para serviço reservado e diretor de Finanças deixa o cargo

O contrato assinado com a empresa chega a R$ 5,5 milhões.

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Envolvida numa crise financeira, que já afetou até os gastos com enterros de PMs mortos em serviço, a Polícia Militar acumula dívidas com outras empresas que prestam serviços à corporação. Uma delas foi contraída nos últimos meses com uma locadora de carros, que fornece à PM 132 Chevrolet Prisma. O contrato assinado com a empresa chega a R$ 5,5 milhões.

Os veículos, descaracterizados, são usados, na maioria dos casos, pelo serviço reservado da corporação.

Em meio à crise, o coronel Ricardo José Cardoso Vilalba, comandante da Diretoria Geral de Administração Financeira (DGAF), órgão encarregado de controlar as despesas da tropa, pediu para ir para a reserva. A exoneração de Vilaba foi publicada no boletim de 21 de setembro último.

De acordo com o Portal da Transparência, no ano passado, a PM pagou apenas três parcelas, em valores que variam entre R$ 481 mil e R$ 687 mil, à empresa Full Log Transportes, que locou os veículos para a corporação, num aditivo de contrato assinado em abril de 2014.

Procurada pela reportagem a empresa disse já ter recebido parte da dívida e alegou que apenas quatro parcelas estão em atraso. Elas são referentes aos meses de novembro e dezembro de 2014 e julho e agosto de 2015.

Outra dívida é referente ao aluguel de carros blindados e de veículos comuns por outra empresa. Um dos responsáveis pela firma confirmou a existência de uma dívida, mas não quis dar valores nem detalhes do contrato. Entre o ano passado e fevereiro de 2015, ela recebeu pouco mais de R$ 3,9 milhões da PM.

No entanto, a PM negou a existência das dívidas e disse que os contratos foram executados e pagos dentro da normalidade. O coronel Vilalba tomou posse em janeiro na DGAF. Em seu lugar, assumiu o coronel Marcio Pereira Basílio, que era da Diretoria Financeira. O posto deixado por Basílio foi ocupado pelo tenente-coronel Amaro de Sales. A Polícia Militar afirma que não há risco de interrupção dos serviços, já que os contratos “estão em dia”.

Na semana passada, a reportagem revelou que a PM deixou de pagar R$ 400 mil, desde agosto do ano passado, pelos serviços da Funerária Kaf Rio, contratada pela corporação para cuidar dos enterros dos militares mortos em atos de serviço.

A Odontoclínica Central da PM, na Cidade Nova, cancelou todas as consultas agendadas para a terça-feira da semana passada, por falta de material médico. Na época, a reportagem ouviu profissionais da unidade, que reclamaram da falta de gaze, fios de sutura e também de materiais usados na esterilização dos equipamentos.

MGT
Fonte: Extra

 

 

 

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