PF prende 15 suspeitos de compartilhar pornografia infantil na deep web

O estado do Rio de Janeiro foi o que teve mais prisões.

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Uma ação nacional realizada pela Polícia Federal prendeu 15 suspeitos de distribuição de pornografia infantil em 11 estados brasileiros. A operação envolveu 61 mandados de busca e apreensão e mais quatro de prisão, com as detenções realizadas em flagrante.

Já é a segunda fase da operação nomeada como “Darknet”, em referência ao lado criminoso da deep web, onde estão os sites que distribuem material proibido, que inclui a pedofilia. São 67 investigados por compartilhamento de pornografia infantil, atingindo 16 estados no Brasil.

O estado do Rio de Janeiro foi o que teve mais prisões, com quatro. Também aconteceram duas prisões em Santa Catarina e uma detenção nos estados de Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Já nos casos de Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte não houve prisões, apesar de os mandados terem sido cumpridos.

Junto das prisões, também foram apreendidos computadores, celulares, HDs, pendrives, CDs e todo tipo de item que pudesse armazenar fotos e vídeos de abuso sexual a crianças e adolescentes.

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Como chegaram a estes nomes?

Para navegar na deep web, os criminosos precisam usar o Tor, uma ferramenta que anonimiza o tráfego online distribuindo o acesso entre vários computadores e criptografando a informação. Assim, é extremamente difícil descobrir quem está por trás do consumo e distribuição de material ilegal nesta parte da internet.

Assim, normalmente é necessária muita inteligência e capacidade técnica para revelar a identidade da pessoa por trás dos acessos. A Polícia Federal, no entanto, não revela como fez para chegar até estas pessoas.

Existem algumas possibilidades para isso, no entanto. A mais eficaz também é a mais polêmica, que aparentemente foi usada 23 vezes pelo FBI. A agência americana conseguiu tomar controle de servidores de sites de pornografia infantil e passou a operar estes sites temporariamente, o que implica que computadores controlados pelo Estado distribuíram pedofilia por um período de tempo. Com o controle destes sites, é possível distribuir um vírus que se instala no PC de quem acessa a página para rastrear o investigado quando ele estiver trafegando de forma não anônima.

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Fonte: Olhar Digital 

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