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Perfil de acusado de esfaquear Bolsonaro criticava o candidato

Nas redes sociais, Oliveira é um crítico recorrente de Bolsonaro. “Dá nojo só de ouvir.

Suspeito de ter dado uma facada no candidato Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo Oliveira mora em Montes Claros (MG) e atualmente está desempregado. Uma das últimas ocupações dele foi como servente de pedreiro, mas ele já trabalhou em cafeteria e hotel.

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Nas redes sociais, Oliveira é um crítico recorrente de Bolsonaro. “Dá nojo só de ouvir que (sic) dizer que a ditadura deveria ter matado pelos uns 30 mil comunistas”, escreveu ele em um dos posts mais recentes, em 1º de agosto. Em postagens, ele também ataca a maçonaria e defende que o Exército atue na segurança pública.

De acordo com o major da PM de Minas Gerais Flávio Santiago, chefe da assessoria de imprensa da corporação, Adélio tem uma passagem pela polícia pelo crime de lesão corporal, em 2013.

No último dia 31 de julho, ele comentou a entrevista de Bolsonaro ao programa “Roda Viva”: “Ele diz que o Brasil na gestão dele sera liberal para o comercio com o mundo, mas ja não é hoje???? O Brasil não tem um bom relacionamento comercial com mundo todo, ou ele esta sugerindo um livre comercio global, onde só o Brasil abre suas fronteiras para produtos importados??? O munda fara isso para pra os produtos brasileiros??? E muitas merdas mais que ele fala nesta entrevista”, postou Adélio.

Há quatro anos, o homem comentou numa postagem de uma amiga que apoiava Bolsonaro nas redes. “Você é jovem bonita e inteligente, então vê se não estragar tudo isso, Bolsonaro não merece seu apoio, é um nazista, e verá isso na prática, um falso cristão, falso nacionalista, e estas coisas são bem visíveis”.

Bolsonaro fazia um ato de campanha nos arredores do Parque Halfeld, local de grande concentração popular no centro de Juiz de Fora. Após o ataque, o candidato foi levado para a Santa Casa da cidade.

Adélio foi preso em flagrante no local do crime por policiais federais que faziam parte da escolta de Bolsonaro e encaminhado, logo em seguida, para a Delegacia de Polícia Federal de Juiz de Fora. Um inquérito foi aberto para investigar o ataque.

Adélio também publicou recentemente ataques a vice do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), senadora Ana Amélia. “É ladra de projetos”, escreveu ele também em agosto deste ano. Eleitor de Uberaba, Adélio foi filiado ao PSOL de maio de 2007 até dezembro de 2014. Segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a filiação foi cancelada a pedido do próprio Adélio.

Há quatro anos, o homem comentou numa postagem de uma amiga que apoiava Bolsonaro nas redes. “Você é jovem bonita e inteligente, então vê se não estragar tudo isso, Bolsonaro não merece seu apoio, é um nazista, e verá isso na prática, um falso cristão, falso nacionalista, e estas coisas são bem visíveis”.

Já em julho do ano passado, Adélio defendeu o uso de militares no policiamento ostensivo. “O custo de um soldado dentro do batalhão é relativamente igual ao custo de um soldado patrulhando as cidades, a diferença é só gasto com combustível por exemplo, então é viável e muito barata, manter mais tropas do exercito patrulhando as grandes cidades do Brasil, pois seu maior gasto já faz parte do orçamento federal”, afirmou Adélio.

Assim que foi identificado como suspeito da tentativa de homicídio contra Bolsonaro em Juiz de Fora, o servente de pedreiro passou a ser alvo de ataques de simpatizantes do candidato nas redes. No perfil dele no Facebook, apoiadores de Bolsonaro deixam mensagens com xingamentos e ameaças. “Não vai ficar assim seu lixo”, “Vai diretamente para o inferno” e “Assassino maldito” são algumas dessas mensagens.

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