Partidos iniciam Convenções Partidárias e definem candidatos para eleição em 2018

Calendário do TSE, partidos terão até 5 de agosto para também definir candidatos a governador, vice, senador e deputados.

As convenções partidárias para definição dos candidatos a presidente da República nas eleições deste ano começaram na sexta-feira (20).  Conforme o calendário eleitoral de 2018, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos terão até 5 de agosto para também definir os candidatos a vice-presidente da República, governador, vice, senador e deputados (federais, estaduais ou distritais).

O primeiro turno das eleições deste ano está marcado para 7 de outubro; o segundo, para 28 de outubro.

Candidatos a presidente definidos nas convenções partidárias:

No primeiro fim de semana de convenções nacionais, os partidos políticos confirmaram cinco candidatos a presidente da República: Alckmin Ainda não confirmado em convenção.

O prazo para pedir o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral encerra-se em 15 de agosto.

Nas convenções nacionais, o PSL, o PDT e o PSC não escolheram os candidatos a vice. Caberá à direção nacional do PDT articular as alianças para o primeiro turno das eleições e o vice de Ciro Gomes. O PSC vai buscar um vice que agregue apoios, mas o candidato demonstrou disposição de ter uma mulher na sua chapa.

No PSL, o nome forte para compor a chapa de Bolsonaro é o da advogada Janaina Paschoal, que participou da convenção ao lado do candidato a presidente, todavia o partido não confirmou sua participação na chapa.

O PSOL formou uma chapa puro sangue: Sônia Guajajara será a candidata a vice de Boulos. O partido, no entanto, disputará as eleições de outubro coligado com o PCB, que realizou convenção na última sextafeira e aprovou a aliança. O PSTU optou por não fazer coligações. O vice de Vera Lúcia será Hertz Dias.

O PMN e o Avante realizaram as convenções nacionais e decidiram não lançar candidatos a Presidência da República. Na convenção, o Avante decidiu dar prioridade à eleição de deputados federais: terá uma chapa com cerca de 80 nomes e pretende eleger pelo menos cinco. O Avante não definiu se apoiará algum candidato a presidente no primeiro turno. O PMN decidiu dar apoio a nenhuma chapa nas eleições presidenciais.
No próximo sábado (28), devem reunir-se SD, PTB, PV, PSD e DC.

*PSDB trabalha para fechar alianças com o chamado “blocão“, o partido deverá realizar sua convenção nacional no dia 4 de agosto, no limite do prazo para os encontros partidários, que oficializam os candidatos à Presidência. O pré-candidato do partido é o ex-governador Geraldo Alckmin. O prazo final para a realização das convenções é 6 de agosto. A convenção deverá ser em Brasília, embora inicialmente o partido tivesse cogitado realizá-la em São Paulo.

Alckmin aguarda um posicionamento dos partidos de centro, que terão reunião para começar a afunilar a posição do grupo. Liderados pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), os partidos oscilam entre apoiar Alckmin ou o candidato do PDT, Ciro Gomes. Na semana passada, os partidos se reuniram com Alckmin e deixaram claro que ainda duvidam se sua viabilidade eleitoral.

O DEM é partido mais rachado, com Maia pendendo para Ciro Gomes, enquanto os deputados Rodrigo Garcia (SP) e Mendonça Filho (PE) querem uma aliança com o PSDB, como no passado. O PP e o Solidariedade desejam fechar com Ciro. O PRB, por sua vez, prefere Alckmin.

Em reunião com Alckmin em São Paulo na quinta-feira, as lideranças dos partidos do blocão —PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade— decidiram fechar apoio a Alckmin na eleição presidencial, mas o acordo, que deve ser anunciado na próxima semana, só será formalizado após o que o presidente de uma dessas siglas chamou de fazer o “dever de casa”, ou seja, alinhar palanques regionais nos Estados.

Se emplacar a aliança com o blocão, Alckmin —que já tem o apoio formal do PTB e está praticamente fechado com PSD, PPS e PV— terá o maior tempo na propaganda eleitoral no rádio e na TV, mecanismo historicamente importante em eleições presidenciais no Brasil.

Ao mesmo tempo, ele atrairá para sua campanha partidos que foram da base de apoio ao presidente Michel Temer, cujo governo é amplamente rejeitado pelo eleitorado, e que têm várias de suas lideranças envolvidas em escândalos de corrupção que vão desde a Lava Jato até o mensalão.

“O Alckmin ganhou um ativo e contraiu um passivo”, avaliou Melo. “Ao mesmo tempo que o centrão te dá tempo de televisão, ele te dá desgaste de imagem. A identificação com o governo Temer só seria maior se o MDB entrasse.

De acordo com o presidente de um dos partidos do blocão que confirmou o acordo à agência Reuters de notícias, sob condição de anonimato, o acerto inclui apoio tucano à reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara dos Deputados.

Além disso, os partidos do blocão indicarão o empresário Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas e filiado ao PR, como vice na chapa de Alckmin, e há relatos de que os partidos do blocão também cobrarão apoio para emplacar o presidente do Senado a partir de 2019.

De acordo com analistas ouvidos pela Reuters, esse cenário impõe a Alckmin o risco de, se eleito, governar sob forte tutela dos partidos do blocão.

O que eventualmente vai ser importante é o quanto Alckmin vai ficar refém do centrão, ou seja, do baixo clero, na implementação da sua agenda futura”, disse à Reuters Rafael Cortez, analista político da Tendências Consultoria Integrada.

O Alckmin vai precisar construir uma ascendência sobre esses partidos para que a agenda reformista tenha sucesso.

Antonio Alexandre, Magé/Online.com 

 

 

 

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