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‘Os que nos criticam têm muito o que aprender conosco’, diz Bolsonaro em Davos

Presidente destacou abertura econômica e combate à corrupção, e garantiu que o país é um dos que mais preservam o meio ambiente.

Em um breve discurso de seis minutos, o presidente Jair Bolsonaro destacou nesta terça-feira (22), no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que o Brasil vai promover a abertura econômica e que seu governo tem credibilidade para fazer as reformas “que o mundo espera”. Bolsonaro frisou que quem critica seu governo, na verdade, “tem muito o que aprender” com ele e sua equipe, e que o Brasil preserva o meio ambiente como poucos países no mundo. O presidente ainda destacou o combate à corrupção, com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a defesa de valores como a família.

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“Assumi o país em crise ética, moral e econômica. Mas pela primeira vez no Brasil um presidente montou uma equipe de ministros qualificados, não aceitando ingerência política nas nomeações. Gozamos de credibilidade para fazer as reformas que precisamos e que o mundo espera”, disse, citando ainda que o ministro da Justiça Sérgio Moro, é “o homem certo para combater a corrupção e a lavagem de dinheiro.”

Bolsonaro prometeu investir em segurança “para que vocês nos visitem com segurança”, acrescentando que o Brasil é “um paraíso ainda muito pouco conhecido”. O presidente garantiu ainda que o país é “um dos que mais preservam o meio ambiente”. “A agricultura está presente em apenas 9% do território. Menos de 20% do solo é dedicado à pecuária. Nossa missão é avançar na compatibilidade da preservação e do desenvolvimento”, disse, frisando: “Esses que nos criticam têm, na verdade, muito o que aprender conosco.”

Com relação à economia, Bolsonaro afirmou que o país vai rever a carga tributária, “facilitando a vida de quem quer investir”, e intensificando as privatizações. “Vamos mudar a condição de economia fechada. Tenho certeza que nossa equipe econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se investir.”

Bolsonaro também falou da política externa, reforçando que o chanceler Ernesto Araújo vai conduzir um trabalho “sem viés ideológico”. O presidente também defendeu uma reforma na Organização Mundial do Comércio (OMC) e o resgate de valores como a família, o direito à vida e uma educação “que prepara juventude para desafios.”

“Nossas ações atrairão grandes negócios, Quero um mundo de paz, liberdade e democracia.”

Fonte: JB