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Oportunidade de emprego é a solução para driblar a crise

Rede de supermercado contrata e dá chance de ascensão. Especialistas dizem que prática é comum no setor.

Quesia Carvalho Porto voltou ao mercado de trabalho há apenas cinco meses, depois de passar três anos sobrevivendo de ‘bicos’ e serviços temporários. Contratada como empacotadora do supermercado Mundial de Copacabana, ela projeta crescer dentro da empresa. E personifica o perfil procurado pela rede, que abriu 150 novas vagas para as 18 unidades do Rio de Janeiro.

“A partir do terceiro mês na empresa, as pessoas já podem ser promovidas e ocupar cargos superiores. O menino que empurra carrinho pode passar a ser operador de perecíveis no açougue. Se a menina entra como empacotadora, pode ser avaliada e promovida para operadora de caixa. Essa cultura é muito forte na empresa”, analisa Rita Carvenale, coordenadora de recrutamento e seleção da rede.

Uma cultura, aliás, que passou a servir de motivação para Quesia. Com Ensino Médio completo, ela tem um grau de escolaridade que auxilia essa ambição. Mas Quesia acredita que é preciso ter uma postura profissional que a credencie a buscar postos mais qualificados na empresa. “Vim para cá em busca de estabilidade. Agora, quero crescimento profissional. Para isso, é preciso ter conduta, comprometimento e espírito de equipe. Também é importante ter uma boa atitude, não faltar ao trabalho e estar com o uniforme impecável. Quero crescer aqui para trabalhar como recepcionista ou atendente. O ideal é que o crescimento aconteça aos poucos, para ter aprendizagem dentro do trabalho”, diz Quesia, de 26 anos, que mora em Santa Teresa com o marido.

A coordenadora de recrutamento e seleção da rede reforça essa ideia de crescimento não só dentro da empresa, como de vagas oferecidas para o setor no Brasil. “O varejo é um dos grandes empregadores do país. São vagas efetivas. Isso é um diferencial nesse momento em que o mercado de trabalho oferece vagas temporárias em razão do fim do ano. E com possibilidade de crescimento. Existem colaboradores que iniciaram em cargos operacionais e chegaram a cargos de gerência”, enfatiza Rita Carvenale.

O psicólogo Carlos Eduardo Pereira, coach de carreiras, reforça essa ideia: “É comum ver gerente que começou no supermercado como caixa. O salário inicial costuma ser baixo, mas há a possibilidade de seguir carreira e ainda receber toda a formação profissional dentro da própria empresa. É um setor que sempre vai empregar. Mas a rotatividade é mais alta”, alerta.

Segundo ele, essa política de ascensão dentro da empresa é comum em supermercados, valorizando funcionários que mostrem condições para assumir funções de maior responsabilidade. “Normalmente, é um setor que valoriza o primeiro emprego. Na maioria dos casos, os profissionais chegam sem uma formação específica e as próprias empresas oferecem treinamento”, diz.

150 VAGAS

O supermercado Mundial oferece oportunidade de trabalho nas 18 unidades do Rio de Janeiro em setores como peixaria, açougue, laticínios, hortifrúti, depósito e salgados. Nessa seleção, os cargos são para pessoas do sexo masculino

OS BENEFÍCIOS

A empresa oferece alimentação no local de trabalho, assistência médica e odontológica para funcionário e dependentes, seguro de vida, cartão farmácia, bilhete único carioca e intermunicipal, plano de carreira e prêmio assiduidade
EXIGÊNCIAS

É preciso ter disponibilidade para trabalhar até às 23h. A maioria dos cargos também exige escolaridade a partir do 5º ano do Ensino Fundamental. Enviar currículo para e-mailcurriculorh@supermercadosmundial.com.br

 Fonte: Jornal O Dia