Operação da Polícia Civil e do Ministério Público mira dirigentes de futebol no Rio

Os agentes também foram à casa do policial Edmilson José da Silva, o Tubarão, chefe de segurança do Vasco.

A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especializada do Desporte e Defesa do Torcedor (Gaedest), do Ministério Público do Rio, deflagraram, nesta segunda-feira, a segunda fase da Operação Limpidus, que tem como alvo dirigentes de futebol, funcionários de clubes e integrantes de torcidas organizadas do Rio. Os agentes visam a cumprir nove mandados de prisão de suspeitos de envolvimento num esquema de repasse de ingressos por parte dos clubes para torcidas organizadas  outros cinco envolvidos já estão presos.

Na manhã desta segunda-feira, quatro pessoas foram presas: Artur Mahmoud, assessor de imprensa da presidência do Fluminense, Alesson Galvão, presidente da Raça Rubro-negra,Leandro Schilling, chefe da Imply, empresa responsável pela confecção de ingressos, e Monique Patrício dos Santos Gomes, funcionária da Imply.

A delegada Daniela Terra, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) esteve na residência de Filipe Dias, gerente de operações de arenas e jogos do Fluminense, no Leblon, na Zona Sul da capital. Ele não estava no local, mas atendeu uma ligação dos policiais e comprometeu-se a se apresentar na delegacia ainda nesta segunda. Os agentes também foram à casa do policial Edmilson José da Silva, o Tubarão, chefe de segurança do Vasco. Ele é considerado foragido. Outro alvo dos agentes é Rodrigo Granja dos Santos, o Batata.

— Existem regras estabelecidas pelo Ministério Público e pelo Estatuto do Torcedor. A partir do momento em que um clube de futebol, que tem como objetivo impedir atos de violência,simplesmente não liga para isso e continua fornecendo ingressos para torcidas banidas, ele está sim fomentando a briga no futebol, os atos de violência. Assim, a gente nunca vai conseguir ter paz — afirmou Daniela. — As pessoas que estão ali para torcer não são facções criminosas. Mas as que dirigem essas torcidas e não cumprem com as regras são sim, na minha opinião, considerados como se fossem uma facção criminosa. É um esquema muito grande.

A investigação começou há sete meses e contou com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Um dos clubes repassava ingressos até mesmo para torcidas proibidas de frequentar estádios por causa de envolvimento com episódios de violência.

Correção: inicialmente, a Polícia Civil identificou Artur Mahmoud como diretor de Marketing do Fluminense. Ele é assessor de imprensa da presidência. A informação foi retificada às 7h38.

Fonte: Jornal Extra

Além disso, verifique

MORRE ÉDER JOFRE, ÍCONE DO BOXE NACIONAL E MUNDIAL

Conhecido pelo apelido “Galo de Ouro”, Jofre estava internado desde 4 de março por causa …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *