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Linhas de ônibus pararam de circular; escolas e unidades de saúde não abriram.
A Polícia Civil realiza neste terça-feira (03) uma grande operação no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. O objetivo é cumprir 30 mandados de prisão contra criminosos envolvidos com o roubo de cargas e veículos, principalmente ligados ao Comando Vermelho. Parte dos bandidos estaria escondida na comunidade após fugir de estados como o Pará e Ceará. Pelo menos 200 agentes estão envolvidos na ação, que conta com apoio de helicópteros e veículos blindados. Estão envolvidas na ação todas as delegacias especializadas da Civil e 18 unidades da PM.
Na chegada das equipes, os bandidos colocaram fogo em barricadas para atrapalhar o avanço da polícia. diversos veículos incendiados também. No fim da madrugada, policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) chegaram a fechar todos os acessos da Rua Uranos, uma das principais da Penha. Moradores relatam intensa troca de tiros.
Até agora, há confirmação de dois presos que foram levados para a Cidade da Polícia. Quatro pessoas ficaram feridas: Agatha Alves de Souza, de 22 anos, baleada na perna, que está em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas; Manoel Rodrigues de Souza, também socorrido nesta unidade; Thamires Rodrigues (grávida), atingida por estilhaços, que recebeu alta; e um policial civil baleado no peito, que está sendo atendido na sala amarela.
A operação do corredor Transcarioca do BRT está normalizada. O trecho entre as estações Penha e Vila Kosmos havia sido interrompido por motivos de segurança.
Sete linhas de ônibus seguem com o itinerário alterado: 313, 622, 623, 625, 679 e 721.
16 escolas da rede municipal e uma da rede estadual não abriram nesta manhã. Na Saúde, as Clínicas da Família Ana Maria Conceição dos Santos Correia e Aloysio Augusto Novis, suspenderam o funcionamento. A Clínica da Família Zilda Arns mantém o atendimento à população, mas cancelou as atividades externas.
