A realidade explicita de um personagem multifacetada.
A cidade de Magé e a política de disparos a queima roupa, literalmente, implacáveis nos confrontos eleitorais, são dotadas de características peculiares e ímpares. Em ano eleitoral, o comportamento dos caçadores de voto, elevam o “Animus abutendi”, do latim-Intenção de abusar, de alguns políticos.
Data vênia, respeitado o princípio de respeitabilidade, a que todos somos submetidos, sem excepcionalidade. O filme protagonizado pela ex-prefeita de Magé, “Meu passado Me Condena,” a cores e ao vivo, durantes suas várias gestões como chefe do executivo municipal, deputada estadual, parece ter apagado das mentes dos munícipes e como um passe de mágica, “a mãe de todas as bombas, rainha de todas as abelhas dos ZZ’s e auditora da prefeitura, assim denominada pelos fieis escudeiros, Núbia Cozzolino, resolveu mudar o alvo de sua artilharia.

Sem percepção de direção, de uma miopia política inigualável, a ex-prefeita elegeu Zé Augusto Nalin, parlamentar Federal, seu novo alvo, para treinar suas flechadas com os mesmos despautérios de outrem. Salientamos que a ex-prefeita nada tem contra o deputado Nalin, a prática dos disparos desarticulados é comum a qualquer político que ameace o poder de representatividade que um dia, em passado longínquo, a ex-prefeita tivera.

Na Manchete de notícias do Blog Tarja Preta, denominada, “MAGÉ ESPERA O PRONUNCIAMENTO DE NALIN,” provocando uma situação encomendada, com subtítulo sugerido, do mesmo denuncismo usual da ex-prefeita: “Nubia Cozzolino virou o canhão para o clã Nalin e para o Ministério Público.” Em Magé existe um clã, todavia, esse tem nome e endereço, quanto ao deputado, tal qual há décadas acontece na cidade, a prática de ataques a supostos adversários de Núbia, tornou-se comum, reforçando o descrédito da autora, protagonista das mais bárbaras passagens pela politica municipal.
Em relação as denúncias que sofrera seus parentes, quando cassados do poder, Núbia mostrava as mãos e dizia que seus dedos eram diferentes uns dos outros, mencionando que há diferenças entre eles. No caso do deputado Nalin, não é diferente, se há ou não dúvidas quanto ao caráter de familiares do parlamentar, que a justiça apure e puna com vigor da lei, todavia envolver o nome de um homem honrado, cujo os esforços o levaram da vida humilde a empresário de sucesso, não deveria ser tratado de forma irresponsável e caluniosa.
Refrescando a memória! Lembram desse dramático e triste episódio?
O dia de fúria de Núbia Cozzolino nas ruas do Centro de Magé, não foi um fato isolado. As imagens chocantes da ex-prefeita completamente fora de si e desafiando a população, na verdade, são uma constante em sua carreira política e na vida pessoal. Núbia estava vestida, mas sua personalidade estava sendo despida ali, na frente das câmeras, para todo o país.
No dia seguinte ao vexame da ex-prefeita, o EXTRA entrou em contato com Núbia Cozzolino, para dar a ela a chance de explicar não apenas os motivos que a levaram àquele surto pelas ruas de Magé, como também para que ela pudesse se defender das acusações que vem sofrendo.
A prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, promoveu uma manifestação em frente ao Palácio Anchieta, no Centro de Magé, Baixada Fluminense, nesta terça-feira. Cerca de 300 pessoas participaram do ato, muitos eram funcionários da prefeitura, que segundo eles, foram convocados sob pena de demissão.
Muitos chegaram em ônibus alugados. Outros, que denunciavam o esquema de coação, foram retirarados do local. Segundo alguns funcionários, todos tiveram que confeccionar os cartazes, utilizando material das escolas.
Revoltados, funcionários que denunciaram o “falso movimento de apoio”, como definiram o ato, trocaram acusações com os defensores da política. “Eles só estão aqui porque foram ameaçados. Os eleitores descontentes com a atual administração aplaudiram a polícia por livre e espontânea vontade (no dia da prisão de acusados de fraudes, quinta-feira). Os manifestantes de hoje foram trazidos em ônibus alugados”, revelou Anderson Dias, 36 anos, funcionário comissionado expulso da praça. Policiais do 34º BPM (Magé) tiveram que se chamados para evitar que ele sofresse agressões.
Ainda segundo alguns funcionários, foi pago nesta segunda-feira os salários dos funcionários, referentes aos meses de janeiro e fevereiro, que estavam atrasados. Na manifestação, Núbia disse ainda que vai liberar o de março em breve.
Núbia Cozzolino discursou por duas horas e disse que o Procurador-Geral de Justiça do Rio, Marfan Vieira, não tem competência para atuar no caso, já que as acusações são de desvio de verba federal. “O caso deveria ser investigado pelo Ministério Público Federal”, disse.
Núbia afirmou diversas vezes que é inocente, que nunca roubou nada, mas está disposta a pagar pelo que for comprovado. Ela e os prefeitos de Santo Antônio de Pádua, Luís Fernando Padilha Leite (PMDB), e Aperibé, Paulo Fernando Dias (PMDB), o Foguetinho, são acusados de participar de um esquema de fraude em licitações públicas. Núbia e Foguetinho já teriam recebido de R$ 50 mil a R$ 100 mil.
A prefeita disse ainda que está sendo alvo de perseguição do Ministério Público e que não tem ligação alguma com a quadrilha acusada de corrupção. Em discurso inflamado, em cima de um carro de som, Núbia se considerou pobre a ponto de morar em casa de apenas um cômodo e de telhado.
A ex-prefeita de Magé Núbia Cozzolino (PMDB) e um servidor da prefeitura foram levados à delegacia nesta quarta-feira para prestar esclarecimentos sobre denúncias de manipulação do sistema de pagamentos do município. Segundo nota do Ministério Público do Rio de Janeiro, os dois teriam apagado informações sobre funcionários fantasmas dos computadores da prefeitura.
Durante a manhã desta quarta-feira, Núbia e o servidor foram encontrados por oficiais de Justiça na sala onde são elaboradas as folhas de pagamento dos funcionários, na sede da prefeitura. Os oficiais cumpriam mandados de busca e e apreensão referentes às denúncias.
De acordo com a promotoria, um denunciante afirmou, na terça-feira (2), que Núbia foi à prefeitura na noite de segunda-feira (1º), um dia depois das eleições municipais em que o candidato apoiado por ela foi derrotado.
A promotoria ainda pediu, na tarde desta quarta-feira, uma medida cautelar para afastar a ex-prefeita de suas funções como servidora estadual cedida à prefeitura de Magé. Além disso, o órgão pediu que ela fosse proibida de entrar na sede da administração municipal. De acordo com a promotoria, a Justiça acolheu o pedido e informou o prefeito atual, Anderson Cozzolino.
Em março de 2009, a Justiça Eleitoral cassou o registro e o diploma de Núbia, prefeita eleita de Magé, por “uso indevido de meio de comunicação”. Em setembro do ano passado, o TRE-RJ manteve a decisão.
Segundo o TRE-RJ, nas nas eleições de 2008, Núbia teria distribuído 50 mil exemplares de um jornal em que criticava sua concorrente no pleito, Narriman Zito (PRB), com manchetes como: “rainha do superfaturamento” e “isso sim é corrupção.”
Núbia também foi condenada pelo envolvimento de funcionárias da prefeitura na distribuição do jornal em horário de expediente e pela distribuição de 5.000 panfletos sobre um programa social da prefeitura suspenso pelo Ministério Público Eleitoral.
O comportamento da ex-prefeita, por si só demonstra o caráter, o comportamento da política empregado na conquista do poder. Uma legião de políticos e pessoas são vítimas das investidas caluniosas da ex-prefeita, e nos perguntamos: Até quando estaremos a mercê dos despautérios da política caluniosas e devastadora, que condena antes mesmo de sentenciada, que tem apelo de ferir moralmente, sem direitos de defesa, sem provas fundamentada. Que tempos!

Os dias passam e uma nova geração planta novos hábitos, herdeiro de uma dinastia politica da cidade, Renato Cozzolino Harb, tem demostrado sua participação na política distanciado dos vícios eleitoreiros e ganha a admiração e respeito pelo emprego de atuação elegante e respeitosa diante da sociedade, adversário ao cargo de chefia do executivo municipal, perdeu as eleições e se manteve longe das picuinhas levantadas todos os dias por Núbia. Seu distanciamento na política do município é sentida por todos e lamentado por muitos, deputado estadual, muito poderia contribuir pelo crescimento da cidade em conjunto com demais políticos, a cidade clama por melhorias e nesse caso a união verdadeiramente faz a força, todavia a esperança é consistente e haverá de um dia caminharemos de mãos dadas.
Que Deus permita que novos tempos mudem a política de Magé, e que a nova geração compreenda que o município seja o verdadeiro instrumento de transformação e a casa do bem estar da população.
Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta.”
(John Kenneth Galbraith)

Antonio Alexandre, Magé/Online.com
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