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Mulher é vítima de estupro na linha do trem em Campo Grande

Um casal, uma mulher e um gari viram a mulher e o criminosos antes do estupro.

Uma mulher de 22 anos foi vítima de um estupro perto da estação ferroviária de Campo Grande. De acordo com familiares, o estuprador estava armado e foi fotografado por um segurança da Supervia quando saía do local do crime.

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Minha irmã me disse que o pior trauma foi ter sido ameaçada de morte por ele várias vezes antes do ato. Ela só pensava na filhinha dela de um ano afirmou o irmão da vítima, que preferiu não se identificar e também pediu sigilo sobre o nome da irmã.

Moradora de Campo Grande, a vendedora saía da casa da mãe por volta 6h quando foi abordada pelo criminoso. Ele se apresentou como policial e pediu para revistar a bolsa da mulher, após ter recebido denúncias de que ela carregava drogas. Quando se aproximaram de um local vazio, o estuprador informou à vítima que estava armado e a ameaçou de morte. Logo depois, ele a conduziu por meio de um buraco no muro a linha férrea, onde praticou a violência sexual.

Ele disse que não tinha mais nada a perder depois que a mãe tinha morrido e passou um pó branco no corpo antes de violentá-la – comentou o irmão da vítima, que também trabalha numa loja. Achamos que se trata de cocaína – diz ele.

Um casal, uma mulher e um gari viram a mulher e o criminosos antes do estupro, mas ninguém desconfiou da situação. Após o ato, um segurança da Supervia suspeitou ao ver a vítima tremendo e chorando ao lado do homem e os abordou. Nesse momento, o estuprador teria dito que tinha ido ao local tentar suicídio e que ela teria evitado que ele se matasse e, por isso, estava nervosa.

Familiares afirmam que uma câmera de segurança de uma churrascaria perto da estação Benjamin do Monte filmou vítima e estuprador saindo da linha de trem.

Encontrada por moradores, a mulher foi levada para um posto de saúde e sua família foi acionada. Mas a falta de médicos na unidade de Campo Grande do Instituto Médico Legal fez com que ela tivesse de ser levada até a avenida Francisco Bicalho, no Centro do Rio, onde o exame de corpo de delito só foi finalizado 10h após o crime.

O irmão da vítima conta que o local onde aconteceu o estupro tem mato alto e reúne usuários de drogas. Ele conta que a irmã passou por novo constrangimento na última sexta-feira, quando procurou o hospital Rocha Farias com dores no seio e não conseguiu ser atendida.

Por conta do coquetel anti-HIV, ela não está podendo amamentar. O leite empedrou e estamos fazendo compressas em casa para tentar resolver – relata ele.


O homem da foto acima, teve sua imagem registrada pelo segurança da Supervia, que agora pode ser utilizada pelos policiais nas investigações. A família espera que com a revelação do criminoso, seja possível a sua prisão.  O caso foi registrado na 43ª DP (Guaratiba).


Fonte: Jornal Extra