Site icon Rede TV Mais

Mulher é presa em Niterói por vender joias falsas pela Internet

Peças eram vendidas como se fossem da maior joalheria do país, por valores entre 5 mil e 12 mil reais.

Policiais civis da Delegacia de Combate à Pirataria prenderam,uma mulher especialista em falsificar joias da maior joalheria do país, a H. Stern, que fez a denúncia do crime. Mariana Souza Mota, de 30 anos, responderá pelo crime de falsificação, contrabando e descaminho. Ela foi presa em casa, que fica em um condomínio de luxo em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Mariana costumava viajar para Dubai e comprava as joias na Índia.

PUBLICIDADE

 

Na investigação, que durou cerca de 3 meses e que começou após funcionário da H.Seter desconfiar dos produtos, os policiais descobriram que Mariana vendia as joias em sites e redes sociais como se fossem verdadeiras. Ela cobrava entre 5 mil reais a 12 mil reais por cada peça. Em depoimento, Mariana negou o crime.

Todas as joias ao serem vendidas devem possuir um certificado de autenticidade. Segundo os investigadores, os documentos fornecidos por Mariana, junto com suas joias, eram falsificados para convencer seus consumidores.

Segundo o delegado do caso, Maurício Demetrio, “não se trata de alguém pobre que está comercializando. Ela é uma pessoa de classe media alta que cometeria esse tipo de crime. Porém, no imaginário da sociedade só seria cometido por camelôs. Vamos seguir na apuração do caso”.

Em sua casa, os investigadores cumpriram um mandado de busca e apreensão e encontraram colares, brincos e pulseira que, segundo a perícia, são falsificações avaliadas em meio milhão de reais, além de moldes para confecção de novas joias.

A Polícia Civil vai encaminhar um relatório à Polícia Federal para investigar se as pedras falsas entravam no Brasil por contrabando.

“Agora, queremos saber a origem das pedras, pois identificamos diversas viagens dela para o Oriente Médio”, declarou o delegado, que ainda fez um alerta: “Se a oferta for muito inferior ao preço real utilizado no mercado é preciso desconfiar”.

Se condenada, Mariana pode ficar até dois anos na cadeia. No entanto, ela vai responder ao inquérito em liberdade.

Fonte: Jornal O Dia