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Vinicius Sarciá trabalhou na Agência de Fomento do Rio (Age-Rio) e na vice-governadoria do estado no período que Cláudio Castro foi vice-governador.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu explicações ao governador Cláudio Castro sobre o acúmulo de funções públicas e remunerações do seu irmão de criação, Vinicius Sarciá Rocha.
O irmão do governador foi alvo de uma operação da Polícia Federal na última semana. O procurador-geral de Justiça do RJ, Luciano Mattos, quer saber sobre o período que Vinicius acumulava dois cargos e duas remunerações. Ele trabalhava na Agência de Fomento do Rio (Age-Rio) e na vice-governadoria do estado na época que Cláudio Castro era vice-governador.
O MPRJ afirmou que já tinha cobrado uma resposta, mas reforçou o pedido por não ter recebido uma resposta. O Ministério Público quer saber se era possível Vinicius conciliar as cargas horárias e acumular duas remunerações.
O MPRJ afirmou que já tinha cobrado uma resposta, mas reforçou o pedido por não ter recebido uma resposta. O Ministério Público quer saber se era possível Vinicius conciliar as cargas horárias e acumular duas remunerações.
O Governo do Estado, por sua vez, respondeu que não há incompatibilidade entre o exercício de cargo comissionado com o cargo de conselheiro em empresa pública ou sociedade de economia mista, sendo que o cargo de conselheiro é exercido em reuniões mensais na empresa estatal.
A operação da Polícia Federal, que teve como alvo Vinicius Rocha, foi batizada de “Sétimo mandamento”, em menção ao ensinamento bíblico “não roubar”. Na casa do irmão de criação do governador, foram apreendidos aproximadamente R$ 160 mil em espécie.
Outros nomes ligados a Cláudio Castro
Outras pessoas ligadas a Claudio Castro também foram nomeadas para cargos do governo. A mulher de Vinicius, Elizabeth Rangel, tinha um cargo no Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Ela se dizia maquiadora e designer de sobrancelhas quando estava nomeada no serviço público.
Outra nomeação foi a de Caius Sarciá Rocha, outro irmão de consideração de Cláudio Castro. Ele estava lotado na secretaria de Educação. Apesar disso, em uma rede social, ele declarava ser professor de jiu-jitsu e morar em Dubai, nos Emirados Árabes.
