Site icon Rede TV Mais

Megaoperação conta com mais de 3 mil militares nas ruas do Rio

Foram mobilizados 2.800 militares das Forças Armadas, 300 PMs e 240 policiais civis.

Forças de Segurança, policiais militares e civis realizam ação conjunta com o objetivo de retirar barricadas das entradas das comunidades do entorno da Praça Seca, na zona oeste do Rio e prender procurados da justiça. Estão empregados 2.800 militares das Forças Armadas, 300 policiais militares e 240 policiais civis, com apoio de veículos blindados, aeronaves e equipamentos pesados de engenharia.

Moradores relatam tiroteio intenso durante a megaoperação das polícias Civil e Militar e do Exército no entorno da Praça Seca, desde o fim da noite de ontem.

Ação conjunta das polícias e do Exército ocorre após uma média de mais de um tiroteio por dia na região desde o início do ano. São nove comunidades com um total de 150 mil moradores.

Populares gravam imagens e o som do intenso tiroteio durante no entorno das comunidades que ficam na região.


Comboios circulando por vias da Zona Oeste e também pela Zona Norte, como a Estrada Intendente Magalhães, chamaram a atenção de moradores mais cedo. Na Linha Vermelha, havia uma equipe de militares realizando uma ação de fiscalização — eles paravam alguns motoristas e verificavam seus documentos.

Na operação da Praça Seca, a Polícia Militar fica responsável pelo bloqueio de vias de acessos às comunidades, além de apoiar outras ações. Já a Polícia Civil faz a checagem de antecedentes criminais. Os agentes também visam cumprir mandados judiciais, mas condicionados às restrições “constitucionais à inviolabilidade do lar”, ressaltou o Comando Conjunto.

A operação foi deflagrada como mais uma medida implementada pela Intervenção Federal na Segurança Pública.

Houve registro de tiroteio entre criminosos a agentes da Core, da Polícia Civil. Mas não há informações de pessoas feridas.

Não há previsão de término da operação, ainda conforme informou o Comando Conjunto. Também não havia um balanço de prisões ou apreensões até o fim da noite desta sexta-feira.

Entre os objetivos deles estão prender lideranças do crime organizado que vêm sendo monitoradas pelos setores de inteligência da intervenção. Em fevereiro, unidades especiais da polícia haviam prendido um dos líderes da milícia da região, conhecido como Júnior Play. Mas até agora as Forças Armadas não haviam entrado na região.

A equipe do Magé|Online.com, acompanha todos os movimentos da Megaoperação e e volta a qualquer momento atualizando os fatos.


Antonio Alexandre – Magé|Online.com