Médico apresenta solução contra a rinite alérgica após 10 anos de estudo

Tratamento é feito com 30 doses de vacina durante 1 anos e 2 meses.

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Um médico pesquisador da Faculdade de Medicina de Jundiaí (SP) publicou nesta semana o resultado de 10 anos de um estudo sobre uma vacina contra rinite alérgica. O pesquisador Edmir Américo Lourenço afirma que encontrou uma solução para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas utilizando uma vacina já existente em um tratamento de longo prazo para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas utilizando uma vacina específica para cada indivíduo.

Segundo a pesquisa, em cerca de 80% dos pacientes testados os sintomas desapareceram. “O paciente não deixa de ser alérgico, mas as melhorias clínicas é que são importantes porque o indivíduo que não tem sintomas é como se ele estivesse curado. Existe um estigma genético para o alérgico, que isso não se desfaz com o tratamento de vacina. As vacinas estimulam a formação de defesas próprias, de anticorpos específicos contra as causas de alergia de que ela é portadora”, explica o pesquisador, que é doutor e mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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O pesquisador dedicou a vida profissional ao tratamento das doenças respiratórias quando decidiu analisar o prontuário de centenas de pacientes. O procedimento mostra bons resultados quando o tratamento é feito ate o fim. O trabalho com 281 pacientes com mais de três anos de idade foi publicado em uma revista brasileira editada em língua inglesa com trabalhos científicos de otorrino no Brasil e no exterior.

 

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Procedimentos
Nos primeiros passos da pesquisa, foram feitos testes na pele para saber quais são as causas da alergia. De acordo com o resultado, é feita uma vacina individual e específica em laboratório especializada para cada paciente. São 30 doses que são aplicadas durante 1 ano de 2 meses. Atualmente o tratamento está disponível somente em clínicas particulares. O custo é de um pouco mais de R$ 1,5 mil.

“O indivíduo alérgico pode ter uma melhora clínica no seu dia a dia, melhora da qualidade de vida, melhora da qualidade do sono, da capacidade de trabalho, do seu humor. Mas ele não deixa de ser alérgico. Ele não pode ser exposto a situações extremas. Ele tem uma defesa própria, mas que pode ser insuficiente em determinadas condições. Para o dia a dia dele, ele ter uma qualidade de vida muito melhor”, destaca Edmir.

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Fonte: G1

 

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