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MÉDICA REBATE DEPUTADA EM REDES SOCIAIS. ‘VACINA NÃO CAUSA AVC NEM INFARTO’

‘Fico impressionada como a classe política fazendo esse desserviço para humanidade.’ Comentou a médica.

A cardiologista Ludhmila Hajjar rebateu, em entrevista ao UOL News hoje, compartilhamento nas redes sociais da deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) mentindo sobre as vacinas contra a covid-19 causar infarto e AVC.

Eu fico impressionada como a classe política faz esse desserviço pra humanidade, pra sociedade brasileira. Uma pessoa como Janaina, que é advogada, que tem título, que tem doutorado, poxa vida. Se você quer dar opinião sobre o assunto, aprofunde-se. Leia realmente aquilo que tem evidência científica. Isso não é verdade. A vacina não dá AVC ou derrame cerebral, a vacina não dá infarto, e a vacina não dá morte súbita. O que dá AVC, derrame cerebral e infarto é a covid-19“, explicou. “Se quer ganho eleitoral com isso, aprofunde-se no assunto. Não retweet aquilo que está em qualquer tipo de imprensa. Tem muita coisa errada, sem fonte segura“, completou.

Hajjar reforçou, durante a entrevista, a segurança das vacinas contra a doença causada pelo coronavírus. “A covid-19 é uma doença grave, que gera tanto complicações a curto prazo, quanto a longo prazo. Nas crianças, pode levar à hospitalização e morte, além de sequelas agudas e crônicas. Se as crianças que morreram no Brasil tivessem sido vacinadas, esse número estaria em zero“, ressaltou.

Vacinação obrigatória

Para a cardiologista, a vacinação infantil contra covid-19 deveria ser obrigatória. “Nossa liberdade termina quando afeta a do outro. No momento que eu escolho, por ignorância, fake news, não vacinar meu filho, ele vai para escola e pode transmitir a doença para outra criança, professor e manter o vírus circulando” Explicou.

A vacinação contra a covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos começou nesta segunda-feira (17) na cidade de São Paulo. Na sexta-feira (14), a campanha estadual teve um início simbólico, com a aplicação do imunizante em 15 crianças. Davi Seremramiwe Xavante, um garoto indígena de 8 anos, foi a primeira criança vacinada.

De acordo com o cronograma estadual, seguido na capital, a primeira etapa da vacinação ocorre até o dia 10 de fevereiro e é voltada para crianças indígenas, quilombolas, com comorbidades ou deficiências permanentes (física, sensorial ou intelectual). O estado estima 850 mil jovens vacinados nesta fase. Após o grupo prioritário, a vacinação infantil deve seguir escalona de acordo com a idade.

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