O ato, que começou na manhã desta terça-feira, fecha diversas ruas do Rio.
Um grupo de servidores faz um protesto contra o projeto que permite a venda da Cedae, que deve ser votado na próxima semana, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O ato, que começou na manhã desta terça-feira, fecha diversas ruas do Rio.
O grupo, que saiu da Alerj, andou até a Candelária, na Avenida Presidente Vargas. Parte dos servidores se dispersou no início da tarde, mas um pequeno grupo de jovens, vestindo roupas pretas, permanece bloqueando a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no sentido Praça da Bandeira. Eles seguem na linha do VLT, e por enquanto o ato segue pacífico.
Mais cedo, o movimento de servidores interditou totalmente a Rua Primeiro de Março. O trânsito foi desviado para a Avenida Almirante Barroso. A lentidão afetou, principalmente, as pistas em direção ao Centro. Foram registrados congestionamentos nos túneis Rebouças e Santa Bárbara, e também suas pistas de acesso.
Nesta terça-feira, o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel Wolney Dias, admitiu que o movimento de familiares de PMs na porta dos batalhões, que acontece desde a sexta-feira,”trouxe prejuízos” para a segurança da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Foi o próprio comandante quem pediu ao presidente da Casa, Jorge Picciani, que adiasse a votação do projeto de lei que autoriza a venda a Cedae, temendo um protesto como o que ocorreu na semana passada, quando o projeto foi colocado em discussão. Os dois se reuniram nesta terça-feira, na Alerj.