MILEI VÊ REJEIÇÃO DISPARAR ÀS VÉSPERAS DAS LEGISLATIVAS

Crise política e denúncias de corrupção enfraquecem governo.

A Argentina vive dias de tensão política e incerteza às vésperas das eleições legislativas marcadas para este domingo (26). O presidente Javier Milei, eleito sob o discurso de “mudar tudo” e cortar privilégios do Estado, enfrenta uma forte queda de popularidade em meio a denúncias de corrupção e escândalos envolvendo membros de seu governo.

Pesquisas recentes apontam que mais da metade dos argentinos avalia negativamente a gestão do líder ultraliberal. O descontentamento cresce diante do aumento do desemprego, da inflação que voltou a superar 140% ao ano e da perda de poder de compra da população. A combinação de crise econômica e denúncias de irregularidades em contratos públicos ampliou o desgaste do governo junto à classe média e aos setores populares.

A eleição de domingo é vista como decisiva para o futuro político de Milei: o presidente busca consolidar maioria no Congresso para avançar em seu ambicioso plano de reformas econômicas, incluindo privatizações e cortes drásticos de gastos públicos. Entretanto, a crescente rejeição pode abrir espaço para uma reação das forças opositoras, especialmente a coalizão peronista e setores da esquerda, que tentam reconquistar terreno político.

Analistas avaliam que o pleito representará um referendo sobre o estilo de governo de Milei, marcado por confrontos com o Congresso, a imprensa e instituições tradicionais. Caso perca apoio parlamentar, o presidente pode enfrentar dificuldades para sustentar suas políticas e manter estabilidade política em um país historicamente vulnerável a crises econômicas e institucionais.

Enquanto isso, as ruas de Buenos Aires e outras cidades argentinas registram protestos frequentes contra os cortes sociais e o aumento da pobreza, que já atinge mais de 50% da população segundo estimativas recentes. A poucos dias das urnas, o país se vê dividido entre a promessa de ruptura e o peso da realidade econômica.

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