Site icon Rede TV Mais

Magé e Guapimirim mais um ano sem água nas torneiras

Início de Primavera, as duas cidade não tem fornecimento regular da água potável.


Cadê a água que estava aqui?

Sem perspectiva de solucionar o fornecimento de água nas duas cidades, a população mageense e guapimiriense, sofrem todos os anos com o desabastecimento de água potável nas duas cidades.

Esse ano, as notícias dos centros de monitoramento meteorológicos anunciam que o verão será escaldante. Sem água potável o sofrimento parece ampliado e castiga a população que paga o preço do fornecimento sem receber a prestação do serviço contratado.

A falta de investimentos na manutenção das redes e dutos, a falta de previsão de aumento populacional, investimentos na modernização do sistema, aliado a longos períodos de estiagem, são causas que deveriam ser reparadas ao longo dos anos para minimizar o problema que tanto incomoda a população.

Procurador do atual governo promete ingressar no judiciário contra a Cedae para garantir fornecimento de água para toda população.

Em Magé a atual gestão volta a atenção para o problema que é alvo das críticas dos moradores de todos os distritos, salientando que não há fornecimento do líquido em todos os distritos do município.

“A população mageense que vem sofrendo com a falta de água, estive hoje na Cedae, empresa responsável pela distribuição de água de Magé e visitei os tanques de abastecimento.


A Companhia Estadual de Água e Esgoto, é de responsabilidade do Estado do Rio de Janeiro, observando o problema não poderíamos ficar de braços cruzados. Explica o vereador Vandro Família.” (Foto acima)

De acordo com o engenheiro responsável a suspensão do fornecimento se deve ao péssimo estado dos canos e dos tanques. Piabetá ficou sem água devido a alguns canos que estão muito velhos e estouraram mas o reparo foi feito e o fornecimento restabelecido.


“A empresa não recebe verbas do governo do Estado para realizar as devidas obras. É preciso trocar todo encanamento, que pode se romper a qualquer momento e aumentar os tanques. No entanto não temos deputado estadual compromissado atuando junto a empresa e o governo para que os recursos cheguem e a manutenção realizada. O prefeito estuda caminhos legais de municipalizar o fornecimento de água de Magé proporcionando mais qualidade de vida aos nossos munícipes.


Em Guapimirim a Empresa Fonte da Serra, há um mês iniciou manobras de controle de abastecimento com dias e horários alternados para abastecer os bairros da cidade.

Os motivos são os mesmos, falta de manutenção na rede, instalações antigas que se rompem a todo momento e aumento na demanda de consumo, comprometem o abastecimento. Recentemente renovado o contrato de concessão com a prefeitura municipal por mais 25 anos, a empresa pouco avançou desde que iniciou os serviços de fornecimento e caso não invista recursos na modernização das redes pode chegar a um colapso de abastecimento.

Nas redes sociais locais, moradores apelam para as autoridades tomarem providências, já que se trata de concessão e tem a prerrogativa de exigir da empresa o serviço pontual, tal qual a cobrança mensal que é recolhida todo mês pelos moradores.

“Gente com todo respeito, vocês são autoridades na nossa cidade, façam alguma coisa! Na entrada da ‘Reta’ de Guapimirim estamos sem água há uma semana, temos crianças, uma cidade rica em água e ninguém faz nada? Isso não é de agora, são anos e anos convivendo com o mesmo problema. Pelo amor de Deus, façam alguma coisa.” Declarou uma moradora do local.

Em Magé a Cedae prometeu que até 2016 toda cidade seria contemplada com o fornecimento, obras de novas redes rasgaram as ruas de Suruí, Praia de Mauá, Barbuda no primeiro distrito e muito outros bairros. A solução parece estar na vontade política, deputados e vereadores devem unir forças e reivindicar junto ao governo federal e estadual providências urgentes para as duas cidades. O que não pode é a população que paga suas contas em dia permanecer sob o descaso de um problema tão grave e fundamental para a sobrevivência humana.

Esperamos que as autoridades comecem seus governos voltados para os problemas que afligem os cidadãos e que cobrem das empresas o respeito os quais lhes são devidos. Principalmente o direito de receber das concessionárias o serviço que pagam para garantir-lhes o conforto de ter água nas torneiras.


Antonio Alexandre, Magé|Online.com