LINHA DE INVESTIGAÇÃO DE CASAL ASSASSINADO EM PIABETÁ-MAGÉ APONTA VINGANÇA E FEMINICÍDIO

Mais um lamentável crime na Baixada Fluminense acende alerta contra crimes contra mulher. 

As páginas policiais do município de Magé, registraram, sábado 22 de março de 2025, mais um assassinato que deixam a sociedade em estado de profunda comoção diante da barbaridade e covardia imprimidos pela violência que assola o país. Os dados de pesquisas de crimes contra a mulher, explodem as estatísticas, aprofundando um sentimento contrário a princípios fundamentais, o direito a vida.

Um sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Adil da Cruz Marques e sua companheira Jaqueline de Araújo, 47 anos, tiveram suas vidas ceifadas após serem alvejadas por disparos de arma de fogo no bairro em que moravam no 6º distrito de Magé, na Rua Guaxupé, no bairro Piabetá. O caso em andamento investigado pela polícia civil, ainda não determinou a motivação do duplo assassinato, todavia, informações iniciais apontam que o suspeito autor do crime também seria policial militar.

De acordo com a Polícia Militar, o agente chegou a ser socorrido e encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, mas não resistiu. Já Jaqueline de Araújo Alves morreu no local.

21,4 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses, diz pesquisa:

Qualquer que seja a motivação do crime, o perigo está exposto e vitimando mulheres cujo direito a vida é cada dia mais banalizado. Acompanhem os números:  

Mais de 21 milhões de brasileiras, 37,5% do total de mulheres, sofreram algum tipo de agressão nos últimos 12 meses, de acordo com pesquisa do Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O Aumento dos feminicídios no Brasil mostra que mulheres ainda não conquistaram o direito à vida.

O Monitor da Violência traz, mais uma vez, os dados sobre violência de gênero no Brasil, mostrando que os casos de feminicídio e de homicídio de mulheres continuam aumentando na maior parte dos estados brasileiros. Olhando para a série histórica, desde a promulgação da Lei nº 13.104/15, que qualifica como feminicídio o homicídio de mulheres devido a sua condição de gênero, os registros aumentam ano a ano, indo na contramão da tendência de queda dos homicídios em geral.

Viver é um direito, não um privilégio. Ser livre é viver sem medo. A RedeTV+ se solidariza com parentes e amigos do casal nesse momento de dor. Lamentamos profundamente que ainda nos dias de hoje ainda testemunhemos a barbárie caminhando livremente pelas comunidades do país.

Nota: 

Através das redes sociais, a Operação Segurança Presente de Magé lamentou a perda do policial.É com profundo pesar que lamentamos a trágica perda do sargento Marques, brutalmente assassinado de forma cruel e injusta. Sua dedicação, coragem e compromisso com a segurança jamais serão esquecidos. Nossos mais sinceros sentimentos aos familiares, amigos e companheiros de farda. Que Deus conforte seus corações neste momento de dor. Descanse em paz, guerreiro“, diz o texto.

 

 

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