JUSTIÇA MILITAR QUEBRA SIGILO DE SUSPEITOS DE FURTAR ARMAS DO EXÉRCITO

Os sete militares estão impedidos de deixar o Arsenal de Guerra de Barueri. 

A Justiça Militar quebrou os sigilos telefônicos, telemáticos e bancários de sete militares que são investigados pelo Exército por suspeita de furtar 21 metralhadoras no quartel de Barueri, na Grande São Paulo.

A medida foi decretada a pedido do encarregado do inquérito que corre pelo Comando Militar do Sudeste (CMSE).

O jornal “O Estado de S.Paulo” publicou a informação nesta segunda (23) e o g1 confirmou. O Ministério Público Militar (MPM) continua acompanhando as investigações.

Os sete militares estão impedidos de deixar o Arsenal de Guerra de Barueri porque são suspeitos de participarem diretamente do furto em setembro. Outros 13 militares são investigados pela instituição de por participação indireta no crime, mas podem deixar o local após o trabalho (leia mais abaixo).

O Exército investiga no total 20 militares por suspeita de envolvimento com o maior desvio de armas da sua história. Nesse grupo tem soldados a oficiais.

O general Maurício Vieira Gama, chefe do Comando Militar do Sudeste, também comentou a busca pelas outras quatro metralhadoras que ainda não foram encontradas. Gama afirmou que desde o início do caso está em contato direto com a Polícia Civil fluminense e também com a paulista. E que a troca dessas informações ajudou a recuperar as armas que haviam sido negociadas por militares com criminosos.Neste domingo (22), o Comando Militar do Sudeste (CMSE) convocou entrevista coletiva, na sua sede na capital capital paulista, para tratar da investigação e localização de 17 dessas armas furtadas. Nesta semana elas foram recuperadas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“Nós temos hoje na frente da esfera administrativa, nós temos aí em torno de 20 militares que respondem disciplinarmente por terem negligenciado na conferência, na fiscalização, na gerência do controle desse armamento. Então, são militares que estão respondendo na esfera disciplinar”, disse ao g1 o general Maurício, repercutindo o que havia dito antes na coletiva.
 
 “Mas isso não exime também de alguns deles responderem na esfera criminal por participação direta, nesse crime, nesse furto do armamento. Então são duas coisas distintas. Agora pode ser que tenham militares que estão sendo investigados nas duas frentes”, explicou o general.

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