Justiça decreta a prisão de suspeito de ter matado família em São Gonçalo

A polícia já sabe que ele tentava vender um revólver calibre 32, o mesmo usado no crime, e um silenciador.

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A Justiça decretou, na tarde desta quarta-feira, a prisão de Lucas Resende Khalil, de 23 anos, suspeito de ter matado a tia dele, Soraya Gonçalves de Resende, o marido dela, diretor da OAB Wagner Salgado e a filha do casal, Geovanna, de 10 anos. Ele é considerado foragido. O pedido de prisão foi feito pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, responsável por investigar o caso.

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A polícia já sabe que ele tentava vender um revólver calibre 32, o mesmo usado no crime, e um silenciador. A suspeita é de que ele tentava se desfazer do arma. A Justiça também concedeu mandado de busca e apreensão em quatro endereços. Em um deles, em Rio das Ostras, foi encontrado um revólver calibre 38.

A mãe de Lucas, Simone Gonçalves de Resende, é considerada pela polícia a principal suspeita de ser a mandante do crime.

No dia do crime, o suspeito postou uma mensagem de luto em seu perfil no Facebook.

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Wagner, Soraya e Geovana, de 10 anos, foram mortos na madrugada da última sexta-feira, no apartamento onde eles moravam , no Barro Vermelho, em São Gonçalo. O prédio faz parte do inventário do pai de Soraya. A principal suspeita da polícia é de que uma disputa pela herança tenha motivado o crime.

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A DH investiga se a morte tem ligação com uma briga judicial envolvendo o inventário do pai de Soraya. O processo, que tramita na 6ª Vara Cível de São Goçnçalo, se arrasta há 20 anos. Wagner atuava como advogado no caso. Em meio à disputa, em 2014, Soraya, que é adotada, chegou a pedir na Justiça que houvesse prestação de contas no inventário do pai. A solicitação ainda foi julgada

Em depoimento, Simone disse à polícia que o patrimônio do pai está estimado em R$ 7 milhões. Nessa terça-feira, a defesa dela deu entrada numa petição na DHNSG afirmando que não havia qualquer disputa pela herança. Os advogados alegam que já houve uma partilha amigável de bens. Segundo a polícia, as informações vão de encontro com o que está sendo apurado na investigação. A própria Simone afirmou em depoimento que ela e a irmã estavam discordando sobre a venda de terrenos.

1-1-768x108Fonte: Jornal Extra

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