Ela seguiria para casa de uma amiga, no bairro Fragoso, em Magé.
O desaparecimento de Jeniffer mudou a rotina da família Cappella, que, organiza, desde então, mutirões, com ajuda de vizinhos e amigos, para encontrar o paradeiro da jovem. Jeniffer embarcou em um carro de aplicativo de cor escura, por volta das 22h. Ela vestia short jeans, blusa preta e uma bolsa a tiracolo.
“Estamos desesperados! Há seis dias, procuramos por bairros vizinhos, hospitais e institutos médico-legais. Falei com a minha filha, pouco antes do embarque no carro. A amiga mora perto da minha casa. São no máximo 10 minutos de viagem. Simplesmente, ela desapareceu! O telefone foi desligado. Se alguém tiver alguma informação, por favor, faça contato com a polícia”, disse, nervosa, a auxiliar de cozinha Jane Fernandes Capella, de 37 anos.
Investigações- O caso foi registrado na 66ª DP (Piabetá) e encaminhado para o núcleo de descobertas de paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A polícia solicitará à Justiça a liberação de imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais da região e informações da empresa responsável pelo carro de aplicativo para identificar o motorista. A DHBF deixa à disposição da população o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp) e ressalta a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia de total anonimato.
Baixada acumula 769 casos de desaparecimentos, em 11 meses
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), de janeiro a novembro de 2020 foram registrados 3.042 desaparecimentos de pessoas no Estado do Rio de Janeiro. Na Baixada Fluminense, no mesmo período, ocorreram 769 ocorrências.