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João Amoêdo do Partido Novo afirma: “O estado tem que atuar para áreas que o cidadão precisa”.

O candidato é favorável à prisão em segunda instância, fim do foro privilegiado e declarou que o juiz federal Sérgio Moro seria “muito bem-vindo” no seu partido.

O empresário participou nesta manhã de uma sabatina promovida pelo jornal “O Estado de São Paulo” em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), das 10 às 12h. O candidato à Presidência João Amoêdo disse nesta terça-feira (28) que, se eleito, irá privatizar a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e os Correios. “Nós entendemos que não cabe ao estado fazer gestão de instituições financeiras, de entregas de correspondências, de posto de gasolina”, afirmou.

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Amoêdo é favorável à promoção da liberdade econômica, por entender que o livre mercado é o ambiente de negócios que funciona melhor para todos, que o indivíduo é o principal gerador de riqueza e que ele é um agente de mudanças. Fundador do Partido Novo, Amoêdo afirma que todos os eleitos pelo partido seguirão o ideal da liberdade econômica, com redução do Estado, maior autonomia do indivíduo e diminuição dos impostos. Em relação ao Bolsa Família, escreveu em uma coluna na Folha de S.Paulo que o programa seria o “que traz um dos melhores retornos em relação ao volume investido”, mas não defende o programa nos moldes atuais.

O estado tem que direcionar sua atuação para aquelas áreas que o cidadão precisa, educação básica, saúde, segurança e deixar a gestão das empresas – que na verdade as empresas públicas viraram cabides de empregos para partidos políticos – para a iniciativa privada, promovendo maior concorrência”, disse Amoêdo.

O candidato foi questionado sobre o legado da Operação Lava Jato. “A Lava Jato deu uma chacolhada. Será que esse monte de estatal é para resolver nosso problema ou para favorecer quem está lá?“, questionou o empresário.

Desemprego

Amôedo disse que para reverter o atual desemprego, o governo “tem que equilibrar contas, vender estatais, dar segurança jurídica pra quem quer investir“.

A gente tem que lembrar o seguinte, o governo não gera emprego, o governo na verdade tem nos atrapalhado fazendo com que a gente trabalhe cinco meses por ano só para pagar impostos, trazendo insegurança jurídica e dificuldades pro empreendedor”.
Segundo o candidato, com as contas equilibradas e “liberdade” para as pessoas empreenderem, o país voltará a receber investimentos. “Especialmente na área produtiva, e aí a gente começa a ter geração de emprego“.

Armas

Na sabatina, o candidato foi questionado sobre o porte de armas e disse ser a favor. “Um dos valores principais do Novo é a defesa das liberdades individuais. O cidadão tem direito à legítima defesa. Seríamos a favor do porte de armas, com alguns testes, condicionantes. De forma alguma entendo que isso é uma política de segurança pública”.

Não é dando arma para todo mundo que vai resolver o problema da segurança, mas é uma liberdade que as pessoas têm que ter, com sua responsabilidade atrelada“, completa.

O Estatuto do Desarmamento, de 2003, restringiu a circulação de armas no país, mas pela lei, uma pessoa com mais de 25 anos pode pleitear o porte de armas, se apresentar documentos como antecedentes criminais à Polícia Federal.


Fonte: Portal G1