Maior polêmica se refere ao legado de infraestrutura urbana avaliado em R$ 25 bilhões.
Matéria publicada neste sábado (6) pelo jornal norte-americano International Business Times fala sobre os custos para a realização das Olimpíadas. Os Jogos Olímpicos estão acontecendo desde a última semana, e o Brasil está clima de festa. Por trás das arenas construídas e pontos reformados do Rio de Janeiro, foi pago um alto custo para a realização do evento esportivo.
Segundo a reportagem medir a relação custo-benefício e comparar o legado das diferentes edições dos Jogos Olímpicos é uma tarefa complexa, considerando a dificuldade para definir os critérios adotados. Apesar dessa imprecisão inerente, o Rio de Janeiro não se saiu mal na largada. Os custos se dividem em três partes: despesas diretas com o comitê organizador (cerimonial, transporte, organização e segurança); investimentos diretos na infraestrutura esportiva (arenas e alojamentos); e aportes em infraestrutura urbana -itens identificados como legado olímpico-, o componente mais difícil de avaliar.
O noticiário afirma que os custos operacionais e investimentos diretos no Brasil foram avaliados em US$ 4,6 bilhões. Um terço do montante saiu do dinheiro público, direcionado a investimentos, enquanto todo o custo operacional coube ao setor privado. Segundo a prefeitura carioca, contribuíram para reduzir os aportes públicos a determinação de utilizar ao máximo a infraestrutura existente. A cidade parece de fato ter realizado bastante com menos dinheiro que os outros. A maior polêmica, como era de esperar, se refere ao legado de infraestrutura urbana, um investimento em torno de R$ 25 bilhões.