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Integrantes de facção criminosa brasileira fogem de prisão no Paraguai

Cinco caminhonetes usadas na fuga foram encontradas incendiadas em Ponta Porã, que fica no lado brasileiro da fronteira.

Dezenas de presos paraguaios e brasileiros fugiram de uma prisão na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, informou a polícia local neste domingo (19). A contagem de fugitivos ainda não foi concluída, mas o grupo, que inclui integrantes da maior facção criminosa do Brasil, pode chegar a 100 indivíduos.

A fuga aconteceu na madrugada de domingo por um túnel construído pelos presos  informou a delegada Elena Andrada, porta-voz da Polícia. Nossos melhores homens foram para a fronteira para tentar recapturar os detentos.

Cinco caminhonetes usadas na fuga foram encontradas incendiadas em Ponta Porã, que fica no lado brasileiro da fronteira, separada de Pedro Juan Caballero por uma avenida.

Os sinais deixados pelos fugitivos indicam que houve um planejamento de longo prazo.

Este é um trabalho de várias semanas. É evidente que o pessoal sabia e não fez nada afirmou a ministra da Justiça do Paraguai, Cecilia Pérez, em entrevista coletiva.

Segundo ela, o diretor da prisão foi destituído, e dezenas de agentes penitenciários, detidos.

Há uma forte suspeita de que os funcionários estão envolvidos no esquema de corrupção — declarou a ministra, apontando que os criminosos são de alta periculosidade.

Até o fim da manhã, a agência de notícias France Presse noticiava que havia 92 presos contabilizados. A agência Reuters confirmou 75 presos até o fim da manhã. Apenas um dos presos teria sido impedido de fugir.

Fizeram um túnel como vemos nos filmes, com iluminação interna, que começou em um dos banheiros das celas disse a delegada Elena Andrada.  São apenas 25 metros entre o túnel e a guarita (do guarda) mais próxima. Apenas uma pessoa não conseguiu escapar.

A fiscal feral de estado Sandra Quiñónez afirma que os presos podem estar ainda no Paraguai,

Podemos dizer que continuam em nosso território. Nessa região há muitas áreas de floresta, e eles conhecem o território disse à France Presse Aquelas são pessoas muito perigosas.

Fonte: Jornal Extra