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Sputnik V é anunciada para compras em Magé

Em live, prefeito anunciou 100 mil doses da vacina Sputnik V para Magé.

A Índia e vários países autorizaram o uso da vacina russa Sputnik V contra a covid-19, anunciou nesta terça-feira (13) um importante fabricante local de medicamentos, o que permitirá acelerar a campanha de vacinação no momento em que o país, Índia, registra um grande aumento de contágios.

Semana passada o prefeito de Magé, anunciou a possibilidade de compra de 50 mil doses da mesma vacina, Sputnik V, para a população mageense. Ontem 12/4, em outra live, em prestação de contas de 100 dias de governo, Renato reafirmou que poderá dobrar o investimento dessas vacinas em até 100 mil doses, o que daria para imunizar 1/3 da população mageense, segundo o prefeito.

O diretor executivo do RDIF, Kirill Dmitriev, afirmou em um comunicado que a aprovação é um “marco importante” depois de uma “ampla cooperação” nos testes clínicos da vacina na Índia.

Países que usam a Sputnik V, vacina russa que pode ser liberada no Brasil

Cresce no Brasil a expectativa para uma liberação da vacina russa Sputnik V, que seria o terceiro imunizante autorizado no país. A farmacêutica União Química, que deseja fabricar a vacina no Brasil, discute junto à Anvisa os próximos passos para uma aprovação emergencial.

Um entrave para aprovação no Brasil era uma regra da Anvisa que exigia que testes da fase 3 das vacinas fossem feitos localmente. Como previsto, a agência mudou essa regra nesta quarta-feira, 3, o que deve abrir caminho para futura aprovação da Sputnik.

Até agora, vacina russa começou a ser usada na América Latina e no leste europeu, incluindo na própria Rússia, que começou a imunização no ano passado mesmo com os testes ainda no início. Segundo os dados dos fabricantes russos, mais de 50 países ou já registraram ou estão em negociação pela Sputnik V — o que inclui o Brasil. A vacina é financiada pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), responsável pelas negociações de exportação com outros países, e desenvolvida pelo Instituto Gamaleya.

Um dos primeiros países a usar a Sputnik V foi a Argentina, que começou a vacinar com o imunizante russo ainda em dezembro do ano passado. Até agora, com 400.000 doses aplicadas na Argentina (incluindo o presidente Alberto Fernandéz), não houve ocorrência significativa de reações graves.

O Paraguai, a Venezuela e a Bolívia também aprovaram a vacina em meados de janeiro.

Fora do território latino-americano, já aprovaram a Sputnik V, além da própria Rússia, países como a Bielorrússia, Sérvia, Argélia e os territórios palestinos (que não estão sendo vacinados no mesmo lote do governo de Israel, onde mais de 30% da população já foi vacinada).

No fim de janeiro, outra aprovação importante aconteceu na Hungria, que se tornou o primeiro membro da União Europeia a autorizar a vacina russa. Os Emirados Árabes Unidos (um dos líderes na vacinação no mundo, ao lado de Israel) também aprovaram a vacina.

A tecnologia da Sputnik V é similar à da vacina de Oxford/AstraZeneca, contendo a chamada proteína spike do Sars-Cov-2, o vírus da família coronavírus responsável por causar a doença covid-19. Ambas as vacinas podem ser guardadas em temperatura de geladeira, o que facilita a logística da distribuição.

Estamos acompanhando o andamento dos contatos do prefeito com fornecedores da vacina, que em breve deverá ser anunciada pela atual gestão do prefeito Renato Cozzolino.

O presidente Jair Bolsonaro conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a respeito do uso da vacina Sputnik V. Até o momento, o Brasil conta com apenas duas vacinas à disposição, a CoronaVac, da chinesa Sinovac envasada pelo Instituto Butantan, e a vacina de Oxford/AstraZeneca , envasada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).


Antonio Alexandre, RedeTV+ Notícias 

 

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