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Homem que aparece em vídeo é cadastrado em auxílio emergencial

Busca realizada no Portal da Controladoria-Geral da União mostra que Leonardo de Barros, de 43 anos, deu entrada no auxílio em maio.

O engenheiro civil que aparece junto com uma mulher constrangendo um funcionário da Vigilância Sanitária após realizar fiscalização na cidade do Rio é cadastrado no programa de auxílio emergencial do governo. Em uma reportagem exibida neste domingo no Fantástico, uma mulher ofende o superintendente da Educação e Projetos da Vigilância Sanitária do Rio, Flávio Graça. Após ele chamar seu marido de cidadão, Nívea del Maestro dispara: “Cidadão não, engenheiro civil formado. Melhor do que você!”. Graça é mestre e doutor pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Uma rápida busca no Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União mostra que Leonardo de Barros, de 43 anos, deu entrada no auxílio em maio e já recebeu a primeira parcela do benefício de R$ 600.
Confira:
Na segunda-feira, após repercussão do caso, a empresa de transmissão de energia elétrica, Taesa, se manifestou através de uma nota oficial publicada em suas redes sociais e anunciou a demissão de Nívea. “A TAESA tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo (…). Diante dos fatos expostos, a TAESA decidiu por sua imediata demissão”, escreveu a empresa. 
O superintendente da Vigilância Sanitária ofendido por um casal em reportagem, diz que ficou triste vendo o tamanho da atitude.
Dá vergonha de ser carioca quando a gente vê outras pessoas com esse comportamento. E nos deixa triste porque todo mundo quer sair dessa pandemia, e a gente sabe que este tipo de comportamento pode fazer a gente ter uma regressão. O equivoco deles era tão grande que eles estavam tentando coibir uma fiscalização que no final descobriu lá dentro mais de 80kg de carne vencida que estava sendo comercializada para eles. Eles estavam comendo carne vencida e pagando por isso. Se fosse de graça, já era errado. Eles estavam pagando, pagando caro, pois Olegário Maciel é um nível de poder aquisitivo alto. É uma sucessão de erros. O sentimento que me dá é, como se fala hoje em dia: vergonha alheia. É o que mais move qualquer um que vê aquele vídeo”, afirma o carioca Flávio Graça, de 53 anos.

Magé/Online.com – Notícias 

 

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