O Comando de Polícia Pacificadora passar a ser órgão de estratégia e supervisão.

O governador Luiz Fernando Pezão sancionou a lei que autoriza a subordinação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) aos batalhões das regiões onde elas se localizam. A medida, publicada no Diário Oficial desta terça-feira (5), já tinha sido anunciada em agosto pelo secretário de Segurança Roberto Sá.
Com isso, os policiais das UPPs passam a integrar o contingente dos batalhões, podendo serem substituídos ou transferidos, de acordo com o comando. As unidades continuarão exercendo atividades de defesa da cidadania, mas com os policiais subordinados às necessidades e ações dos batalhões.
O Comando de Polícia Pacificadora (CPP) passa a ser um órgão de estratégia supervisor e o comandante terá as prerrogativas de orientar e definir áreas de risco, sendo que a implantação e ou desativação das bases ficará a cargo do Comando-Geral da PM.
Em 22 de agosto, o secretário de Segurança anunciou a reformulação no projeto de pacificação das comunidades do Rio, informando que todas as UPPs permanecerão nas comunidades, mas alterações na gestão dos recursos humanos vão liberar três mil PMs que hoje atuam administrativamente para o patrulhamento nas ruas.

Na ocasião, o comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias disse que os policiais realocados serão usados no patrulhamento da capital (1,1 mil policias); Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (550 PMs); Baixada Fluminense (900); Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (150) e Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (300). A redistribuição será feita em até 30 dias.
Fonte: G1
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