Até o momento foram realizadas cinco prisões.
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De acordo com o Comando Militar do Leste, o cerco, a estabilização dinâmica das áreas e a remoção de barricadas são realizados concomitantemente à execução de revistas de pessoas e de veículos, além da checagem de antecedentes criminais. Enquanto a Polícia Militar verifica denúncias, apoia a estabilização e bloqueia vias de acesso na região, a Polícia Civil cumprirá mandados judiciais, respeitadas as restrições à inviolabilidade do lar, promete o comando. Na sexta-feira, uma outra operação envolvendo 190 militares foi realizada nas mesmas comunidades. Quatro pessoas foram presas e uma pessoa ficou ferida.
“Algumas vias e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos. As tropas efetuam a distribuição de folhetos impressos solicitando a colaboração da população. São oferecidos dois canais: um telefone para denúncias anônimas e um e-mail para dúvidas, reclamações, comentários e sugestões”, explica o CML, em nota.
Moradores se assustaram com a quantidade de militares nas ruas, temendo conflitos com os criminosos. Um comerciante do Jardim Catarina que prefere não se identificar conta que fechou o seu estabelecimento ao ver centenas de homens do exército encapuzados realizando revistas.
Muitos caminhões do exército entram aqui na rua. Só na frente do meu estabelecimento passaram cerca de cem militares encapuzados e fortemente armados de uma vez relata.