O duelo estava marcado para começar às 18 horas, depois sendo postergado em 1 hora pela Conmebol, seguido de adiamanto para domingo.
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O ônibus foi recebido a pedradas neste sábado, no momento em que chegava ao estádio. Jogadores foram atingidos por estilhaços de vidro. O primeiro duelo da final terminou empatado por 2 a 2, no estádio de La Bombonera.
Os dirigentes de Boca Juniors e River Plate se reuniram com representantes da Conmebol e também com o presidente da Fifa Gianni Infantino após o incidente. A intenção do Boca é adiar a partida. Os dirigentes das duas entidades tentam convencer os visitantes a entrar em campo.
O capitão do Boca Juniors Pablo Pérez, com cortes no braço e ferimento no olho, foi encaminhado a um hospital. O diretor do time visitante, Jorge Roberto Anró, concedeu entrevista e avisou que não há clima para acontecer a final. Segundo ele, o elenco não está em condições de entrar em campo por causa das agressões recebidas no momento da chegada no estádio.
Torcedores do times deixaram o estádio do Monumental de Nuñez, sobre protesto após espera de mais de cinco horas aguardando o início da partida.
Ainda com muitos torcedores em confrontos com a polícia do ado de fora do estádio, torcedores do River se aglomeravam nas ruas exigindo que o Boca Juniors entrasse em campo. Segundo dirigentes da Conmebol, o adiamento da partida foi um consenso entre os dois time.
Muitos torcedores viajaram de outros países para ver a partida e devem permanecer na capital Argentina para ver a decisão da Libertadores da América, que corria o risco de acontecer sem público, o que fora confirmado pela Conmebol que estará sim liberada para os torcedores.