Ex-servidor utilizava sua senha de gestor para alterar dados cadastrais no sistema do INSS.
Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU) que atuou no caso por meio da Procuradoria Regional-Federal da 2ª Região (PRF2) , o então chefe da agência utilizava sua senha de gestor para alterar dados cadastrais no sistema do INSS, utilizando documentos falsos ou furtados.
Os dados irregulares eram inseridos no Sistema de Acertos dos Recolhimentos de Contribuintes Individuais (SARCI), responsável pela arrecadação de contribuições de trabalhadores autônomos.
A partir daí, benefícios irregulares eram concedidos, sem conhecimentos dos segurados (nos casos em que a documentação usada na fraude era verdadeira), e os valores sacados acabavam divididos entre os integrantes do esquema fraudulento.
“A fraude era tamanha que todo o benefício era recebido indevidamente por pessoa estranha. Não há que se falar em ‘consumidor’ de fraude, porque o segurado sequer sabia”, esclareceu a Procuradoria Regional-Federal da 2ª Região (PRF2), unidade da AGU que atuou no caso.
Ainda de acordo com a AGU, o ex-servidor já foi condenado a três anos e seis meses de prisão.
Fonte: Jornal Extra