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Estado quer Exército nas vias expressas nos Jogos Olímpicos

Estratégia de Beltrame é liberar mais policiais para o patrulhamento no resto da cidade.

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A segurança das vias expressas do Rio, palco de arrastões e da morte da estudante Ana Beatriz Frade, no início do mês, deve ficar com os homens do Exército durante a Olimpíada. Pelo menos é o que quer o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que se reuniu ontem com o governador em exercício, Francisco Dornelles, e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, no Palácio Guanabara, para pedir reforço de tropas federais para a cidade.

O objetivo é trazer, além dos 9,3 mil soldados da Força Nacional de Segurança já assegurados, mais militares do Exército (a quantidade ainda não foi definida) para a capital. Beltrame quer que os homens das Forças Armadas patrulhem áreas como Transolímpica, linhas Vermelha e Amarela e corredores próximos à Barra da Tijuca.

O envio de mais tropas ao Rio ainda depende de aprovação do presidente em exercício, Michel Temer. O ministro Jungmann será o interlocutor entre o estado e a União. Mesmo sem a aprovação da Presidência, Beltrame adiantou que a PM fará um levantamento das áreas e vias expressas da capital que poderão ser ocupadas pelo Exército. “A nossa ideia (com a atuação do Exército) é liberar a PM para sua principal função, a segurança pública, cuidar do turista que estará na cidade”, disse o secretário.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da PM informou que o comandante do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas, coronel Ubiratan, disse que toda e qualquer ajuda é bem-vinda.

No dia 7 de maio, Ana Beatriz Pereira Frade, de 17 anos foi morta após bandidos fazerem um arrastão para assaltar motoristas em um acesso à Linha Amarela, na altura na saída 4, em Del Castilho, na Zona Norte. A jovem foi atingida por um tiro e não resistiu.

Os tiroteios e arrastões têm sido frequentes corriqueiros nas vias expressas da cidade. Na última quarta-feira, em um assalto a dois veículos carregados com cigarros, oito bandidos armados de fuzis atiraram, e um motorista foi baleado na perna.

Número de homicídios cresce 23% na Baixada

Enquanto a preocupação com a segurança na capital do estado ganha peso na agenda do governo, a Baixada Fluminense sofre uma escalada da violência. “Vamos nos reunir para discutir este assunto porque o crescimento do índice de homicídios na Baixada nos preocupa”, afirmou o secretário Beltrame, após a reunião com Jungmann e o governador em exercício.

O número de homicídios dolosos na Baixada aumentou 23,7% se comparado o mês de abril deste ano com o mesmo período de 2015: de 135 subiu para 167, segundo o ISP. Nas regiões de Duque de Caxias, Campos Elísios, Xerém e Imbariê houve um aumento de 52%, passando de 25 homicídios para 38 se comparando abril de 2015 e abril de 2016. Já em São João de Meriti mais do que dobrou comparando abril de 2015 com o mês passado: de 9 passou para 19. Em Seropédica, Itaguaí, Paracambi, Queimados e Japeri subiu 23,5% no mesmo período. Houve, no entanto, queda de 23% em Nova Iguaçu, Mesquita, Comendador Soares, Nilópolis e Posse: de 52 em abril de 2015 para 40 em abril deste ano.

Rocinha tem dia de tiroteios

Poucas horas após o secretário de Segurança José Mariano Beltrame dizer que vai solicitar o Exército para a segurança nas vias expressas, um intenso tiroteio na Rocinha chegou a fechar as pistas do sentido São Conrado da Autoestrada Lagoa-Barra no fim da tarde de ontem, deixando o trânsito complicado. Segundo moradores, a troca de tiros foi mais intensa entre 16h e 17h, enquanto o Batalhão de Operações Especiais (Bope) realizava operação na comunidade.

Na subida do morro, em São Conrado, muitos moradores esperavam o fim do confronto para voltar para casa. “É um absurdo fazer operação nesse horário, cheio de criança voltando da escola. Depois um tiro pega em uma criança, e vão colocar a culpa nos bandidos. Se a polícia não subisse neste horário, não tinha tiroteio agora”, afirmou uma moradora que aguardava para voltar para a casa com a filha e pediu para não ser identificada.

Em alguns momentos do tiroteio mais intenso, os policiais da UPP local fecharam a saída do Túnel Zuzu Angel, sentido São Conrado, para a segurança dos motoristas. Já por volta das 18h, moradores é que tentaram bloquear a via para protestar contra a operação, mas foram impedidos pelos policiais. O Batalhão de Choque chegou também à comunidade pouco antes das 19h.

A Polícia Militar informou que, com base em informações levantadas pelo serviço reservado, a operação tinha o objetivo de prender o chefe do tráfico local Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157. Até o fechamento desta edição, segundo a corporação, não houve feridos ou presos.

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Fonte: O Dia

 

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Um Comentário

  1. O Estado do Rio de Janeiro esta abandonado com esses governante infelizmente não votamas bem o governo do PMDB parece que quem concorre ao cargo de governado do Rio de Janeiro parece um câncer com essa familia Cabral que parece um câncer que anos vêem asolando nosso estado com esse maldito secretário de segurança que deveria ser assaltado este homem não entende nada de segurança publica temos que viver com medo de ser assaltados, violentado ate guando vamos viver assim ,e pior la vêem eles querendo governar o rio outra vez sera que o PMDB não tem pessoas melhores em grupo chega de apostar em pessoas como os que estão no poder temos que mudar a historia do rio que não merece esse governo esperamos mas desempenho do nosso presidente em suas escolhas para prefeito do rio, estou de olho.

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