Empresa britânica revelou que dirigível que poderá ser operacional no final de 2017, quase um século depois da era de ouro dos zepelins.
Durante muitos anos, os dirigíveis tinham pouco propósito comercial, a não ser pelo uso como janela de propaganda. Com isso, a presença dos zepelins pelos céus se tornou pouco frequente. No entanto, a empresa britânica Straighline Aviation pretende ser a primeira cliente a adquirir uma nova versão híbrida de dirigível, fabricada pela Lockheed Martin. A companhia assinou uma carta de intenção para comprar 12 aeronaves por cerca de US$ 480 milhões. E com qual objetivo? Transportar cargas.
Segundo o jornal “LA Times”, a Straightline Aviation afirmou que os possíveis clientes que atenderá são companhias do setor de petróleo, gás e mineração que queiram usar a aeronave para transporte de carga e frete em áreas remotas. Segundo Mike Kendrick, CEO da Straightline Aviation, o desenvolvimento do zepelim híbrido é um marco na aviação.
O dirigível LMH-1, que ainda será montado terá cerca de 90 metros de comprimento e 23,7 metros de altura, pesando 21 toneladas métricas. A intenção é que a aeronave seja capaz de carregar até 21,3 mil quilos ou cargas do tamanho de um caminhão a áreas mais inacessíveis, além de acomodar até 19 passageiros.
De acordo com a Straighline Aviation, o LMH-1 terá um sistema de pouso de sobre almofadas de ar, o que permite que o dirigível agarre ao solo como uma ventosa.
A previsão é que o dirigível faça o primeiro voo no fim de 2017 e comece a ser comercializado em 2018.