Local estava interditado desde que outro trecho desabou, em 2016, deixando 2 mortos.
Segundo o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, o novo desabamento foi causado por uma árvore que caiu do morro, arrastando terra, e atingiu a ciclovia. A queda anterior havia sido causado por uma onda que atingiu a estrutura.
“Em duas horas, choveu o que deveria chover o mês inteiro. Os ventos, de 116 km/h, são os ventos mais baixos de um tufão. É sempre muito lixo, na época da chuva cai muita terra. Há, talvez, subdimensionamento das redes pluviais. O Jardim Botânico precisa ter um reservatório como o da Praça da Bandeira, para que isso não ocorra mais”, afirmou Crivella.
A Avenida Niemeyer foi interditada nos dois sentidos, segundo o Centro de Operações da Prefeitura. A previsão é de que a via só seja reaberta na sexta-feira (8). Há pelo menos quatro pontos de deslizamento de terra que bloquearam a avenida.
Pelo menos dois ônibus foram atingidos pelos deslizamentos. Em um deles, o motorista, que conseguiu escapar, disse que duas pessoas estavam entre os passageiros e teriam ficado presas dentro do coletivo.
Bombeiros tentavam, por volta das 8h, fazer o resgate das supostas vítimas. O ônibus ficou pendurado fora da pista com o impacto do deslizamento e teve que ser fixado a cabos para evitar que caia na encosta. As condições dificultam o resgate, de acordo com os bombeiros.
A região, perto das comunidades da Rocinha e do Vidigal, foi uma das mais atingidas pelo temporal que deixou ao menos cinco mortos.