A Polícia Militar confirmou que a limitação é de 30 litros por veículos.
A crise que levou o governo estadual a não honrar as dívidas com fornecedores acaba de atingir o policiamento no Rio. Desde esta quarta-feira, patrulhas das polícias Civil e Militar não podem mais encher os tanques de combustível até o limite máximo. Por medida de economia, cada carro da Polícia Civil pode colocar a cota diária de apenas 20 litros. Já os veículos da PM têm cota de 30 litros por dia. O sistema de cotas teria sido adotado por conta de uma suposta dívida do governo com a BR Distribuidora.
A Polícia Militar confirmou que a limitação é de 30 litros por veículos, mas que, havendo necessidade, “autoriza-se uma cota maior”. Em nota, a corporação ainda declarou que “não teve seu serviço afetado por conta da economicidade de recursos”.
Já a Secretaria de estado de Fazenda, responsável pelos pagamentos do governo, afirmou que “desconhece esses relatos ou reclamações”. A pasta ainda declarou que “a informação é de que o abastecimento foi normalizado segundo acordo firmado na segunda-feira com a BR Distribuidora. Nenhuma secretaria ou órgão do governo de Estado relatou este problema à Fazenda”. A secretaria ainda alegou que, “por questões de sigilo fiscal”, o governo não informa valores devidos a uma determinada empresa e que a informação sobre o débito deve ser obtido junto a empresa.